Parece que Macaé traz mesmo sorte a Nicolas Laprovittola. Assim como nas duas partidas anteriores disputadas na cidade do Norte Fluminense, válidas pelo terceiro turno do Campeonato Carioca, o armador argentino novamente foi um dos protagonistas da primeira partida das finais da competição. Só que desta vez, o ex-jogador do Lanús, da Argentina, teve um coadjuvante à altura, o ala-pivô Olivinha. Responsável por 52 pontos, a dupla comandou a vitória do atual campeão por 98 a 89 (46 a 44), nesta segunda-feira, no ginásio Juquinha.
Com 28 pontos e quatro rebotes, Olivinha foi o cestinha da partida e o grande destaque da vitória rubro-negra. O armador Laprovittola não ficou muito atrás e contribuiu com 24 pontos e 11 assistências. Pelo lado de Macaé, os maiores pontuadores foram Juan Torres (21), Márcio Dornelles (20) e Jamaal Smith (19).
As duas equipes voltam à quadra nesta quarta-feira, às 19h30m, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, pela segunda partida das finais. Se houver necessidade, o terceiro jogo será disputado no mesmo lugar, no dia seguinte, às 20h.
O JOGO
Como no último jogo entre as duas equipes na cidade do Norte-Fluminense, Macaé começou a partida decidido a colocar pressão no Flamengo. Com Márcio Dornelles inspirado, o plano deu certo, e os donos da casa abriram 7 a 3, comandando as ações nos primeiros cinco minutos.
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O time visitante demorou a calibrar a pontaria. O único inspirado era Laprovittola. Com 15 pontos no período, o armador argentino liderou a reação do Flamengo, que contou ainda com a ajuda de Olivinha, principalmente na reta final do quarto. A vitória parcial do time rubro-negro por 29 a 24 só não foi maior porque Márcio Dornelles, com dez pontos, manteve o time da casa no jogo.
O Flamengo continuou melhor na volta do segundo período. Com uma marcação agressiva e aproveitamento acima da média nos arremessos de quadra, o atual campeão do NBB abriu 42 a 28 e parecia que não seria mais alcançado no marcador. Mas com as entradas de Duda e João, o panorama da partida mudou completamente.
Com duas bolas de três do ex-ala rubro-negro, a diferença de 14 pontos caiu para oito. O Flamengo ainda deu o troco com Olivinha, mas o Macaé era melhor e encostou de vez no placar quando João e o americano Jamaal anotaram mais duas bolas de longa distância. Com apenas quatro pontos de frente, o técnico José Neto parou o jogo.
O pedido de tempo freou o bom momento dos donos da casa, mas não corrigiu os erros ofensivos da equipe carioca. Com Marcelinho ainda longe de sua forma ideal e Olivinha no banco, a equipe do técnico Léo Costa equilibrou o jogo de vez e foi para o vestiário perdendo por apenas dois pontos (48 a 46).
Virada do Macaé e recuperação do Flamengo
Virada do Macaé e recuperação do Flamengo
Embalado pela reação, os donos da casa voltaram determinados a aproveitar o mando de quadra e sair na frente na decisão. Num começo arrasador, o Macaé fez dez pontos seguidos em menos de três minutos e abriu oito pontos de frente. Neto parou o jogo e mexeu com os brios dos jogadores rubro-negros.
Com cinco pontos seguidos, o Flamengo cortou a diferença para três pontos e equilibrou a partida. Se Macaé tinha Jamaal e Márcio em noite inspirada, os rubro-negros seguiam na cola dos donos da casa graças aos arremessos de três de Olivinha e Laprovittola. Mas foi com uma bola de três de Benite que os visitantes fizeram 76 a 74 e retomaram a liderança. Nos últimos segundos, Gegê repetiu a dose e ampliou a vantagem para 79 a 74 ao fim do terceiro período.
O Flamengo seguiu embalado no início do quarto período. Com Olivinha e Laprovittola inspiradíssimos, o time rubro-negro deslanchou de vez e chegou a abrir dez pontos a pouco mais de cinco minutos para o fim do jogo. Quando Macaé diminuiu a diferença para sete, um torcedor quase derrubou o alambrado e por pouco não caiu dentro da quadra. Mas o galão de água do Flamengo acabou caindo do banco de reservas e molhando a quadra inteira, parando a partida por cerca de dez minutos.
A paralisação esfriou as duas equipes, e o jogo ficou morno até os três minutos finais. Melhor para o Flamengo, que abriu nove pontos e administrou a diferença. Márcio Dornelles acertou uma bola de três a pouco mais de um minuto para o fim e cortou o prejuízo para cinco pontos. Mas era tarde demais para uma nova reação macaense.
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