O Grêmio reagiu com estranheza, entende ter sido prejudicado e irá recorrer da decisão da CBF de manter o jogo contra o Cruzeiro, dia 10 de novembro, pela 33ª rodada do Brasileirão, no Mineirão. Condenado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva com a perda de um mando de campo, o clube mineiro foi beneficiado por uma decisão administrativa da entidade máxima do futebol nacional. O argumento é de que 23 mil ingressos haviam sido vendidos de forma antecipada. Uma reunião na manhã desta sexta-feira entre o departamento jurídico tricolor e o presidente Fábio Koff irá determinar as ações a serem tomadas.
São duas possibilidades, de acordo com o advogado Gabriel Vieira. A primeira: consulta ao STJD sobre o cumprimento da pena. Depois, o ingresso como terceira parte no processo que julgou os incidentes no clássico contra o Atlético-MG, no Independência, no último dia 13, pela 28ª rodada.
- Estamos sendo prejudicados. Não há argumento plausível para a realização do jogo em Belo Horizonte. Há uma decisão judicial que tem de ser cumprida. Ninguém, nem a CBF, pode mudar isso - disse o advogado ao GloboEsporte.com.
O Grêmio irá oficializar a sua posição na tarde desta sexta. E espera resposta no mesmo dia. A esperança é ter o mesmo sucesso no episódios dos ingressos do clássico contra o Inter, no qual ingressou no STJD com liminar e teve garantido o direito de 1,5 mil bilhetes para sua torcida.
A partida contra o Grêmio pode dar o título brasileiro ao Cruzeiro, líder com 65 pontos. Para isso, o clube precisa vencer, além do Grêmio (no dia 10), o Santos, no próximo domingo, na Vila Belmiro, e torcer por uma derrota do Botafogo, que faz os dois próximos jogos fora de casa, contra Goiás e Internacional. Um tropeço do Atlético-PR nas próximas duas partidas também é necessário
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