O gol de Dellatorre, que decidiu a vitória do Atlético-PR, no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, surgiu em falha coletiva do Grêmio. Capaz de gerar cobrança no vestiário no intervalo. Os gols perdidos por Elano e Riveros, que poderiam igualar o placar, não foram marcados por azar. Suficiente para lamento. Foi assim que Renato Gaúcho avaliou a derrota por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, em Curitiba.
Em um ambiente minúsculo entre o vestiário do Grêmio e sala de imprensa, Renato concedeu entrevista coletiva encostado na parede, cercado por dezenas de repórteres que quase que brigavam por um espaço mínimo para empunhar seu microfone. Em certo momento, a luz do recinto ficou apagada, e o treinador somente ficou iluminado por câmeras de TV. Assim, em condições precárias, ele viu uma partida igual. Decidida em um lance.
- Futebol é isso. Não pode dar bobeira. Tínhamos de trabalhar no desespero deles, que sairiam para fazer o resultado em casa. Mas tivemos falha coletiva e sofremos gol. Cobrei no intervalo. Depois, duas chances claras, com Riveros e Elano, e não marcamos. Tem mais 90 minutos na frente da torcida e a história será diferente - disse o comandante.
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Com o resultado, o Grêmio tem de vencer por dois gols de diferença. O Furacão atua pelo empate ou derrota por um gol, desde que balance a rede rival. Novo 1 a 0, a favor do time gaúcho, leva a decisão aos pênaltis.
- Já virei situações bem piores. É normal. Se trata de Copa do Brasil. Se a gente tivesse ganho em casa de 1 a 0, não poderia dizer que estaríamos classificados. Até porque seria injusto - completou.
O Grêmio retorna a Porto Alegre na manhã desta quinta-feira. No domingo, recebe o Bahia pelo Brasileirão. A volta contra o Atlético-PR, igualmente na Arena, será na quarta-feira.
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