Maior ídolo da história do Vasco como jogador, Roberto Dinamite está perto de ser marcado como o presidente que comandou o clube em dois rebaixamentos. Com poucos meses de seu primeiro mandato, em 2008, viu os efeitos de uma queda. No entanto, a sete jogos do fim do Campeonato Brasileiro, ele mostrou otimismo na salvação, sem querer tratar a contratação de Adilson Batista como uma última cartada.
- Quando começa uma competição, todo grande clube pensa em título. Mas vai acontecer de apenas um ou dois chegarem ao fim com essa condição. O importante dentro desse processo é que o trabalho vem sendo feito, mas às vezes o resultado não acontece. Também não vou entrar no “se”: se a bola não entrou, se o jogador não fez o gol, se o juiz anulou... Nossa preocupação é evitar, e nesse momento acho que vamos sair. Eu acredito - disse.
Em julho, o Vasco viveu um sopro de otimismo. Além da volta de Juninho Pernambucano, o clube contratou Fagner e Guiñazu e finalmente regularizou o meia Montoya. Além disso, fora de campo firmou um primeiro acordo com a Caixa Econômica Federal, assinou com a Nissan e avançou nas negociações para a obtenção das Certidões Negativas de Débito. No entanto, as esperanças não se confirmaram, e hoje o clube está mobilizado numa luta desesperada contra o rebaixamento.
Roberto Dinamite lamentou que as expectativas não tenham sido confirmadas, mas garantiu que todos os esforços estão sendo feitos para que o ano do Vasco não termine em tragédia. Segundo o presidente, o clube está mobilizado para fechar 2013 com a salvação, que significa a permanência na Série A.
- Em relação ao Guiñazu, não dá para contratar um jogador e adivinhar que vai ter problema no primeiro jogo. Ninguém trabalha com essa finalidade. Estamos sujeitos a essas coisas. O Vasco vive esse momento, mas temos que deixar claro que é preciso confiança para sair dessa situação. A diferença de pontos é pequena, então é trabalhar e dar condições. A direção do clube está fazendo isso - afirmou o presidente vascaíno.
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