Mal teve tempo para festejar a vitória sobre a Colômbia, no Castelão, pelas quartas de final da Copa do Mundo, o técnico Luiz Felipe Scolari já tinha um sério motivo para se preocupar: Neymar, quedeixou o campo de maca, chorando copiosamente após sofrer uma forte joelhada nas costas, desferida por Zuniga. Antes mesmo de saber que o craque havia fraturado a terceira vértebra lombar e está fora da Copa do Mundo, o treinador já demonstrava pessimismo e reclamava da passividade do árbitro espanhol Carlos Velasco.
- E olha que nem teve cartão amarelo. Levou uma joelhada nas costas e ficou chorando de dor. Não tem a noção exata, mas não será fácil a recuperação. Pelo que o doutor nos passou e pela dor que ele sente... sendo coluna... vamos ver e esperar que corra tudo bem - afirmou Felipão em entrevista coletiva após a vitória brasileira, antes de receber a notícia com o diagnóstico de Neymar.
Felipão admitiu que o Brasil também jogou com alguma violência na partida contra a Colômbia.
- Nossos jogadores também dividiram jogadas mais rispidamente do que o normal. Poderia coibir o jogo violento nosso e deles. Embora não acredite que tenha sido intencional. Foi uma rebatida de um escanteio, na hora que o Neymar tomou a frente, o rapaz veio para tomar a frente.
Antes de a coletiva começar, o técnico pedira a palavra para revelar a inspiração de David Luiz para fazer o segundo gol do Brasil, em uma linda cobrança de falta.
- David observou muitos vídeos. Tínhamos um jogador no Corinthians muito bom, chamado Marcelinho Carioca, que batia muito bem, como quase ninguém. - disse Felipão.
Felipão orienta a Seleção durante a vitória sobre a Colômbia (Foto: Getty Images)
OUTROS TRECHOS DA COLETIVA DE FELIPÃO
PRESSÃO COLOMBIANA
- Quando tomamos o gol, tínhamos a bola e perdemos. Isso gerou intranquilidade momentânea, uma avalanche sobre nós. Eles colocaram três atacantes e mais o James em cima. Nós sofremos. Paulinho voltando, Fernandinho só no segundo jogo. E tivemos a perda do Neymar.
MUDANÇAS NO TIME
- Para o próximo jogo, depende do ambiente, desses dois, três dias, ver como se recuperam. Os últimos 20 minutos foram bem mais difíceis do que esperávamos. E vou olhar a equipe, os nossos jogadores. Esperar que a recuperação aconteça e depois decidir.
FALTAM DOIS DEGRAUS
- Eram sete que degraus que tínhamos para subir. Faltam dois. A semana foi um pouco agitada por uma ou outra coisa. Mas o que poderia ser, eu acho que dimensionaram demais essa história, não valorizaram porque há muitos anos o Brasil tenta há muitos anos incutir nas crianças que aprendam o hino. E quando consegue-se isso, ver esse povo de Fortaleza, crianças de 10 a 15 anos cantando, nós temos que valorizar.
ANSIEDADE X CADÊNCIA
- Às vezes parece que a gente quer fazer três ou quatro gols para mostrar a todo mundo que está bem. E não precisamos disso. Meu time corre muito, esses jogadores têm uma dedicação espantosa. Precisa ter o equilíbrio de parar um pouco jogo, valorizar um pouco a bola. 2 a 0 está ganho, não precisa fazer o terceiro e o quarto. Agora temos um embate dificílimo, mas dentro do previsto. A Alemanha estava no caminho. E eles sabem disso.
- Quando tomamos o gol, tínhamos a bola e perdemos. Isso gerou intranquilidade momentânea, uma avalanche sobre nós. Eles colocaram três atacantes e mais o James em cima. Nós sofremos. Paulinho voltando, Fernandinho só no segundo jogo. E tivemos a perda do Neymar.
MUDANÇAS NO TIME
- Para o próximo jogo, depende do ambiente, desses dois, três dias, ver como se recuperam. Os últimos 20 minutos foram bem mais difíceis do que esperávamos. E vou olhar a equipe, os nossos jogadores. Esperar que a recuperação aconteça e depois decidir.
FALTAM DOIS DEGRAUS
- Eram sete que degraus que tínhamos para subir. Faltam dois. A semana foi um pouco agitada por uma ou outra coisa. Mas o que poderia ser, eu acho que dimensionaram demais essa história, não valorizaram porque há muitos anos o Brasil tenta há muitos anos incutir nas crianças que aprendam o hino. E quando consegue-se isso, ver esse povo de Fortaleza, crianças de 10 a 15 anos cantando, nós temos que valorizar.
ANSIEDADE X CADÊNCIA
- Às vezes parece que a gente quer fazer três ou quatro gols para mostrar a todo mundo que está bem. E não precisamos disso. Meu time corre muito, esses jogadores têm uma dedicação espantosa. Precisa ter o equilíbrio de parar um pouco jogo, valorizar um pouco a bola. 2 a 0 está ganho, não precisa fazer o terceiro e o quarto. Agora temos um embate dificílimo, mas dentro do previsto. A Alemanha estava no caminho. E eles sabem disso.
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