O atacante chileno Pinilla viu sua consagração bater literalmente na trave nas oitavas de final contra o Brasil pela Copa do Mundo. Em um dos últimos lances da partida, por pouco não fez o gol que seria o da classificação de seu país e, rapidamente, passou a viver o outro lado da moeda. Primeiro cobrador de pênaltis da equipe de Jorge Sampaoli, parou nas mãos de Julio Cesar (veja as cobranças no vídeo ao lado) após momentos de tensão vivido pelos brasileiros. Mas, se dependesse da aposta de um dos colegas de clube do atacante, tudo estaria mais tranquilo.
Adryan, meia de 19 anos, ex-Flamengo e que defende o Cagliari desde o início da temporada, é amigo próximo de Pinilla na Itália. Assistindo ao jogo com amigos, chegou a apostar em seu conhecimento nas características do colega.
Adryan e Pinilla no Cagliari (Foto: Reprodução / Instagram)
- Na hora dos pênaltis eu estava assistindo com amigos e apostei. Falei: "Aposto o que vocês quiserem que ele vai bater no meio do gol". E bateu. Ele só bate no meio, é uma característica dele. O Julio Cesar deve ter até estudado, pois deve ter enfrentado-o nos tempos de Inter de Milão. O Pinilla joga na Itália há uns sete anos. Eu tinha certeza que ele bateria no meio.
Por já ter jogado no Vasco, Pinilla sabe falar português e ao lado dos outros brasileiros foi um dos que melhor receberam Adryan em sua chegada na Europa..
- Ele me ajudou para caramba quando cheguei. É um cara muito descontraído, até meio maluco (risos), é nota dez. Quando ele falou que vinha jogar o Mundial eu já brinquei: "Não vai fazer gol no Brasil não, hein!".
No lance da bola na trave, o ex-Rubro-Negro disse que não conseguiu nem falar nada após a conclusão da jogada.
- Só fiquei olhando, meio desesperado. O melhor fundamento do Pinilla é o chute. Se botar para correr nas pontas, ele não vai bem. Ele é bom para cabecear, na cara do gol ele é ótimo, finaliza muito bem. Ainda bem que bateu na trave - concluiu Adryan
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