11 de jun. de 2012

Central de oposições do Fla se une para eleição presidencial do clube


O ano de eleições presidenciais no Flamengo começa a fervilhar. Na noite desta segunda-feira, o Movimento Ocupe o Flamengo – Central de oposições, idealizado por Márcio Braga, ocupou o Teatro Leblon, na zona sul do Rio, com o objetivo de tentar lançar uma candidatura única para concorrer com a atual presidente, Patricia Amorim. Diversas correntes políticas do clube se reuniram para traçar planos para o pleito que será realizado em dezembro. Nomes como os ex-presidentes Kleber Leite e Delair Dumbrosck, o ex-vice de futebol Marcos Braz, o pré-candidato Ronaldo Gomlevsky, o técnico Andrade, o ex-judoca Frederico Flexa, entre outros, marcaram presença. Novas reuniões estão previstas para que se chegue ao consenso de um nome para representar a oposição.
Marcio Braga, Reunião da oposição do Flamengo (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Marcio Braga discursa durante a reunião das oposições do Flamengo (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
- A situação está muito grave. Aquele que lá chegar vai encontrar o Flamengo destruído como aconteceu em 2004, quando não tinha nem talão de cheques. Tendo várias candidaturas vamos ter um conflito grande de ideias. Temos de nos unir – afirmou Márcio Braga, que abriu a reunião e esclareceu que não se candidatará.
Ao ser anunciado, Andrade foi aplaudido por todos os presentes. E Márcio Braga pediu votos para o jogador, que será candidato a vereador do Rio. Quase ao mesmo tempo, Marcos Braz anunciou que não será candidato à presidência do Rubro-Negro e também apostará suas fichas na candidatura de vereador.
- Faz bem, até porque misturar os dois está provado que não dá certo – alfinetou Kleber Leite, em referência a Patricia Amorim.
Depois, Kleber discursou:
- Esta senhora que está na presidência no Flamengo, tenho todos os motivos para ter problemas pessoais com ela. Temos de usar a cabeça, ter sensibilidade. Primeiro, temos de tentar ajudar até o fim do ano. O momento é delicado. Vamos tentar costurar o terno exato para o Flamengo.
As principais diretrizes e queixas do movimento foram estampadas no prospecto distribuído para os membros da oposição: “A situação do Flamengo é muito grave. A direção atual perdeu o controle da administração. O futebol está enfraquecido. Não há transparência na gestão”; “O Movimento Ocupe o Flamengo propõe a união das oposições ao atual governo do clube em busca de compromissos comuns e de um candidato de unidade e competitivo capaz de vencer as eleições que se aproximam. Esta união é indispensável para estabelecer um programa de emergência capaz de tirar o Flamengo da crise atual”.
Políticos, empresários e conselheiros lotaram o Teatro Leblon. No fim, as cerca de 250 pessoas presentes cantaram o hino do clube.

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