No início deste ano, a paraibana Mariana Costa foi eleita a melhor jogadora da 11ª rodada da Superliga, atuando como ponteira no Usiminas/Minas. Apesar de fazer bonito dentro das quadras, não é o seu talento como jogadora que tem despertado o interesse da imprensa em todo o país. Eleita Miss Vôlei 2012 por um site especializado na modalidade, Mari vê a “coroa” lhe abrir portas para uma inusitada vida de modelo que começou justamente nas páginas da revista masculina mais cobiçada do país, a Playboy.
Na edição de maio, Mari Paraíba, como é conhecida nas quadras, provocou um grande alvoroço com um ensaio sensual, publicado na sessão Happy Hour da revista. Não demorou até a Playboy fazer o convite para a bela ponteira integrar o seu time de capa. Mari aceitou o desafio e, para alegria da rapaziada, estará na capa de julho da revista.
- Sinceramente, é difícil recusar a oferta. Além disso, eu sempre achei um trabalho bonito, quando a sessão não é vulgar. Se eu tiver que me inspirar em algum ensaio passado, será no da Cleo Pires, que ficou bem artístico - comenta.
Para alívio da atleta, ela diz que conta com o apoio da família e do namorado, o meio de rede Riad Ribeiro, do RJX do Rio de Janeiro.
- Ele é bem tranquilo, fica feliz e me apoia em tudo - conta a jogadora.
Aos 25 anos, a campinense desfruta de um momento singular na carreira e nunca esteve tão em alta como agora. As especulações em torno da Playboy lhe renderam matérias em telejornais e também foi convidada a participar de programas como o Altas Horas, na Globo.
Mari tem encarado bem o título de musa do voleibol e garante que a beleza não é passaporte para nenhum clube.
- Toda mulher gosta de ser bonita e elogiada. Quanto aos clubes, eles querem resultados. Se a atleta é ou não bonita, isso não importa - afirma.
Mas admite que o único inconveniente dessa história toda como modelo é a pressão em torno da beleza, que fica maior.
- A vaidade aumenta, porque a pressão também é maior. Naturalmente, tenho ido à academia e ao salão com mais frequência - conta.
Sobre o futuro, ela diz que é incerto, mas não deixa de fazer planos. Pretende jogar vôlei por mais alguns anos, mas já sabe até o que pretende fazer fora das quadras.
- A ideia é continuar no vôlei, mas também ficaria feliz em investir numa carreira de modelo fotográfico. Além disso, tenho interesse por odontologia e uma formação na área não está descartada - conta.
Herança de família
A história de Mari com o vôlei começou dentro de casa, em Campina Grande, onde nasceu. Sua mãe, Célia, era professora de educação física e sempre incentivou os filhos Mari e o levantador Daniel Gramignoli, do Cruzeiro (também de Minas), a jogarem.
- Minha mãe também era técnica de vôlei e nos estimulava no esporte, inclusive para a gente ganhar bolsa de estudo - conta a jogadora, que aos 10 anos, estimulada pelo irmão, acabou dando os primeiros toques na bola. Aos 14 anos, ela deixou Campina Grande para fazer parte do time infantil do CBN, hoje Osasco, em São Paulo.
Em 2006 foi levada para a equipe adulta do clube, onde ficou por seis anos. Ainda passou por São Caetano, Pinheiros, Macaé, Teuto-GO e Minas, clube que defendeu nas duas últimas temporadas. Mari está de férias, aguardando convites e convocação. Férias que, inclusive, prometem ficar para a história não só da jogadora, mas de todos os seus admiradores.
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