A Espanha ganhou a Copa do Mundo de 2010 marcando apenas oito gols em sete partidas. Na Eurocopa, já balançou a rede o mesmo número de vezes em apenas quatro jogos. E em dois deles, entrou em campo sem um único atacante "de ofício". Diante da França, na vitória por 2 a 0 em Donetsk, que valeu vaga na semifinal contra Portugal, quem cumpriu essa função foi o meia Cesc Fàbregas. Prova, segundo ele, da evolução da equipe e de que quantidade no futebol nem sempre significa qualidade.
- Há seis anos, contra a França na Copa do Mundo, jogamos com três atacantes em campo, Raúl, Fernando Torres e David Villa, marcamos apenas um gol de pênalti e perdemos o jogo. Desta vez, na Euro, disseram que jogamos sem atacantes e marcamos dois gols. Existem diferentes maneiras de atacar e acho que estamos fazendo isso bem, controlando o jogo. Para mim, nosso primeiro tempo contra a França foi a melhor atuação de todo o torneio - afirmou.
Antes de a Euro começar, a dúvida na Espanha era a de como a seleção se comportaria sem o atacante David Villa, que ainda recupera de lesão. Quatro partidas mais tarde, ninguém toca mais no assunto. Fàbregas, porém, diz que isso não significa que a equipe não esteja sentindo a falta do seu companheiro de Barcelona.
- Ele é o maior artilheiro da história da seleção, claro que faz falta. Mas o importante é que, jogue quem seja, no fim a gente ganhe.
Fàbregas foi titular em duas partidas da Espanha na Euro. Nas outras duas, sentou no banco de reservas com Fernando Torres ocupando seu lugar. Tanto no empate com a Itália na estreia quanto na vitória sobre a França, em que saiu jogando, Cesc acabou substituído por Torres na segunda etapa. Apesar de exaltar a atuação da equipe enquanto esteve em campo em Donetsk, o meia do Barça procurou fugir de perguntas sobre uma disputa pela vaga.
- Não somos apenas nós dois, podem entrar também Álvaro (Negredo), pode entrar Fernando (Llorente), Pedro, tem muita gente para jogar ali. O importante é que a Espanha vença.
Agora, o desafio da equipe para chegar à segunda final seguida de Eurocopa é superar Portugal em Donetsk. Do outro lado, estará um jogador que Cesc Fàbregas conhece bem e que teve como adversário na Inglaterra, nos tempos de Arsenal, e agora no Barcelona. Mas o meia garante que a preocupação do lado espanhol não se limita a Cristiano Ronaldo.
- Portugal tem Cristiano Ronaldo, Nani, (João) Moutinho, (Raúl) Meireles... são jogadores muito fortes individualmente, que defendem bem e saem rapidamente nos contra-ataques. Temos que seguir trabalhando pois será um jogo muito difícil - completou.
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