27 de jun. de 2012

Tite dá pistas de como quer parar Riquelme: 'A bola não pode chegar'


Paulinho, Riquelme, Corinthians, Boca Juniors (Foto: Montagem sobre fotos de Marcos Ribolli e Reuters)Duelo entre Paulinho e Riquelme agita primeira
final (Foto: Montagem Marcos Ribolli e Reuters)
Característica do Corinthians desde a chegada de Tite, a marcação no campo de ataque pode ser determinante na final da Taça Libertadores contra o Boca Juniors. Para impedir que o maestro Riquelme dite o ritmo e se destaque mais uma vez, o treinador quer impedir que o jogador seja acionado constantemente pelo restante da equipe durante a primeira partida da decisão, nesta quarta-feira, às 21h50m, na Bombonera, com transmissão ao vivo da TV Globo para todo o Brasil. Você acompanha também, em Tempo Real, no GLOBOESPORTE.COM, com programa especial e flashes ao vivo direto de Buenos Aires, a partir das 21h.
– A bola não pode chegar. Impedir que a bola chegue a ele é um aspecto. Ele é como o Ganso, um jogador do passe, da luz, de deixar alguém na cara do gol. Joga num setor importante do campo.
Apesar de descartar marcações individuais, Tite deve apostar no mesmo estilo de combate que adotou contra o Santos. Na ocasião, Paulinho foi quem mais ficou próximo de Paulo Henrique, evitando que ele tivesse espaço para armar jogadas, sobretudo para Neymar.
Ele é como o Ganso, um jogador do passe, da luz, de deixar alguém na cara do gol"
Tite, sobre Riquelme
Riquelme vem sendo decisivo para a campanha de recuperação do Boca na Libertadores. Aos 34 anos, é o dono da equipe dentro e fora de campo. O jogador, aliás, tem alguns privilégios no clube e por seguidas vezes sequer participa de treinamentos para ser preservado para os jogos.
Tite, porém, não quer que a atenção corintiana fique apenas no camisa 10. Sem um craque como ele no elenco corintiano, o treinador faz questão de destacar a força do conjunto.
Em 12 partidas disputadas até o momento na competição, o Timão venceu sete, empatou cinco e sofreu apenas três gols.
– O Riquelme é um símbolo não só para o Boca, mas internacionalmente, pela qualidade e história que tem. Assim como Paulinho, Liedson, Emerson e Julio Cesar são símbolos. Talvez, não com o tempo que o Riquelme tem. A qualidade e o trabalho desenvolvido no Corinthians transformam todos em símbolos

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