15 de fev. de 2014

‘Adriano está bem. Magro. E não manca’, diz zagueiro carioca que o marcou em reestreia


Foto: AFP

Diogo Dantas
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Fazer previsões depois de ver Adriano jogar pouco mais de cinco minutos em seu retorno ao futebol é precipitado. Só tendo acompanhado de perto a reestreia. Então, ninguém melhor que o zagueiro Jeferson Lopes, do time boliviano The Strongest, derrotado pelo Atlético-PR na Libertadores. Não estranhe. Lopes com ‘s’, como é chamado em seu time, é brasileiro. Mais especificamente natural do bairro do Recanto, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Aos 25 anos, Jeferson foi parar na Bolívia depois de começar no América, em 2006, quando marcava Romário.
— Ele me conhece, joguei com ele — conta Jeferson, depois de acrescentar Adriano ao currículo de centroavantes que enfrentou.


Logo que entrou em campo, o Imperador se posicionou no ataque. Jeferson colocou a mão na boca e falou alguma coisa. Adriano sorriu e esticou a mão, tocando a do rival e conterrâneo.
— Falei que era bom ele voltar a jogar. Muita gente queria ver ele jogar de novo. Ele agradeceu — lembra o zagueiro, que não tirou foto, só as bolas lançadas para o atacante, que mal tocou na bola.
Questionado sobre a forma de Adriano, Jeferson foi sincero:
— Está magro.
O contato foi breve, mas o zagueiro ficou otimista com o que viu. Se não deu para ver uma arrancada, pelo menos nenhum resquício da lesão no tendão operado do pé esquerdo que já o fez mancar quando treinava no Flamengo.


— Ele entrou faltando pouco tempo. Não deu para se movimentar, para fazer nada. Mas não mancou. Ele está bem — acredita o defensor.
Os jogadores do The Strongest sabiam da possível estreia, mas não comentaram nada pedindo cuidado ou coisa do gênero, contou Jeferson. A admiração a Adriano era quase solitária, e veio dos tempos de Flamengo. Torcedor rubro-negro, o zagueiro disse que não fazia questão de Adriano voltar ao clube.
— Achei que ele voltaria. Queria que ele voltasse a jogar. Poderia ser no Flamengo. Mas importante era que ele voltasse a jogar — afirmou Jeferson, que atuou no time do Tiradentes, de Fortaleza, no começo da carreira. Depois, foi para o Japão e para a Bolívia. Seu empresário é o australiano Steve Panopoulos, que vive no Brasil.
Jeferson tem um sonho maior do que marcar Adriano. Contratado até maio pelo The Strongest, quer voltar ao seu país e jogar em time grande, que reconheça seu talento do alto de seu 1,93 m.
— Espero jogar em time grande. Vou dar a vida na Libertadores.


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