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Às 12h40m desta quarta-feira, o argentino Guiñazu recebeu a camisa do Vasco das mãos do presidente Roberto Dinamite. Com o número 5 nas costas, o cabeça de área agradeceu pelo carinho que já recebeu dos torcedores e à confiança do clube e do presidente vascaíno. No discurso inicial, na sala multimídia Chico Anysio, “El Cholo”, como é chamado na Argentina, avisou que é de poucas palavras, mas logo mostrou a mesma energia que costuma ter em campo.
- Estou numa alegria que não tem limite. Vou fazer de tudo para dar certo. Queria agradecer ao Vasco e ao presidente Roberto Dinamite pela confiança. Cheguei hoje e estou aqui de corpo e alma. Tomara que tudo saia muito bem, porque o clube merece - disse o argentino, que brincou ao dizer que já estava esquecendo um pouco o português depois de cinco anos no Internacional e os últimos seis meses no Libertad, do Paraguai.
O jogador de 34 anos assinou contrato por duas temporadas com o clube de São Januário. Antes, foi multicampeão pelo Colorado - Libertadores, Sul-Americana, Recopa e Estadual -, mas nunca conquistou o Brasileiro. O título nacional é justamente o que ele e o presidente do Vasco afirmaram mirar neste momento.
- O objetivo é chegar ao título. O caminho está plantado, dentro e fora de campo - disse Dinamite, seguido por Guiñazu.
- É um desafio conquistar o título do Brasileiro. Aceitei na hora o interesse do Vasco. Agora é começar o trabalho. Jogar bola é o que me mantém vivo - filosofou Guiñazu, que disse se sentir com 20 anos de idade.
Apesar de ter sido muito elogiado pelo técnico Dorival Júnior - irreverente, o argentino disse que vai pagar cinco churrascos ao treinador por indicar sua contratação -, Guiñazu afirmou que vai disputar a posição no meio de campo com os atuais titulares e a garotada do Vasco.
- Nunca vou me colocar no time, estamos aqui para trabalhar. Vai ser uma disputa muito legal. Com lealdade, dentro de cada treino, vou chegar para somar, dar minha alma e desejar que tudo saia bem.
Confira mais alguns trechos da entrevista coletiva de Pablo Horacio Guiñazu:
Liberação do Libertad
Tive seis meses no Libertad felizes. Mas, quando o Vasco se interessou, não tive dúvida. Foi o interesse do Vasco que me motivou a deixar o Libertad. Sempre vou ter uma relação de amizade com eles. Mas graças a Deus deu tudo certo. Gosto de desafios, e acho que este grupo está pronto. Vamos buscar fazer um grande Brasileiro. Vai ser um desafio bem bacana.
Relação com Dorival Júnior
Eu já conhecia o Dorival, isso foi muito bom. Sou suspeito para falar. É um cara trabalhador, muito bacana. Em todo lugar ele mostrou o caráter dele. Jogar aqui é uma responsabilidade grande, que eu aceito
Estreia
(Sobre regularização) Agora é feriado, o papa argentino, né? (Risos) Estou bem fisicamente. Vamos trabalhar e isso fica nas mãos da diretoria. Mas estava fazendo pré-temporada no Paraguai e me sinto bem fisicamente.
Torcida do Vasco
O apoio da torcida é tudo. Quando joguei contra o Vasco, senti muito isso. O papel é fundamental e nós, jogadores, precisamos. Se eles vêm junto conosco, o adversário sente. A torcida representa tudo. Da torcida você tira 10% ou 15% a mais dentro do jogo. Eles fazem papel fundamental.
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