10 de fev. de 2014

Após Nissan, montadoras chinesas disputam vaga na camisa do Vasco

carros cherry lifan vasco (Foto: Divulgação)Carros da Lifan e da Chery crescem no mercado (Foto: Divulgação)
O Vasco está mesmo imbuído em permanecer envolvido no mercado automobilístico. Após a rescisão unilateral da japonesa Nissan, em dezembro, o clube agora negocia com duas marcas chinesas. Trata-se da Chery e da Lifan, ambas para ocupar o espaço deixada pela concorrente na camisa. O processo, porém, é considerado demorado pelo fato de a matriz estar alocada do outro lado do mundo, assim como no caso da parceira anterior, que levou meses para fechar. 
A primeira empresa tem reunião marcada para os próximos dias e está em estágio embrionário, embora já tenha conversado com diretores em outra época. Já a outra foi colocada em contato com o departamento de marketing há algumas semanas e se interessou pelo mercado. Em seguida, receberam a proposta através de seus representantes e submeteram aos chineses, mas ainda não houve retorno oficial. A principal força da China do ramo é a JAC Motors, que até foi procurada há quase dois anos, mas diz que só pensará no assunto em 2015. Tanto a Chery quanto a Lifan pensam em ter fábricas no país e vêm crescendo suas vendas.
A intenção do Vasco é elevar um pouco os valores da Nissan - que eram de R$ 7 milhões anuais - para R$ 8 milhões, mesmo com o baque da queda para a Série B. A justificativa é a de que a visibilidade pode ser maior. Vale lembrar que este não é o patrocinador master, espaço que pertence à Caixa Econômica Federal. O clube não abre mão do contrato de um ano e descarta a soluções pontuais, condição de marcas estreantes no futebol ou até de menor porte.
A Caixa paga ao Vasco R$ 15 milhões anuais, enquanto o espaço menor, que era da Nissan, deve ficar em R$ 8 milhões. Já a manga da camisa custa entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões  às empresas
Ainda como resquício da saída turbulenta do patrocinador japonês, surgiu uma ideia inusitada a partir de cinco e-mails de torcedores revoltados. Eles alegam que compraram carros da Nissan somente pela ligação com o Cruz-Maltino e cobram uma posição pelo suposto prejuízo. A situação foi discutida informalmente com a Lifan, que acenou com uma resposta entusiasmada.
A pressa para resolver o caso aumenta cada vez mais. Com a redução das receitas, todos em São Januário sabem que para manter a saúde financeira em 2014 é fundamental voltar a preencher o uniforme com bons anunciantes. Por isso, segue a busca com outras empresas.
Manga quase fechada
Uma marca carioca de guaraná natural está perto de acertar com o clube para a área da manga. O anúncio tem tudo para sair até o clássico contra o Flamengo, neste domingo, no Maracanã, ou na semana que vem. O acordo deve render até R$ 5 milhões aos cofres até 2015. A diretoria de marketing só espera resolver detalhes burocráticos internos para sacramentar o negócio. 
Há ainda a expectativa de definir os dois espaços restantes na camisa até março para agregar, no total, cerca de R$ 16 milhões extras. Hoje, só a Caixa e a Tim estão expostas no uniforme

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