1 de jul. de 2014

Klinsmann acredita em aprendizado e revela: "Faltou um pouco de sorte"

 Juergen Klinsmann técnico jogo Estados Unidos x Bélgica Arena Fonte Nova (Foto: AFP)Klinsmann lamenta a queda nas oitavas de final, mas vê participação como experiência positiva (Foto: AFP)
Mais uma vez os Estados Unidos foram eliminados da Copa do Mundo nas oitavas de final. Porém, o saldo da estadia no Brasil não foi tão ruim assim. De acordo com o técnico Jürgen Klinsmann, a preparação para a competição e a disputa em solo brasileiro foram importantes para a evolução dos jogadores americanos.

- Acho que trabalhamos muito nesses últimos dois anos. Disse no inicio que continuei a desenvolver a base que o Bob deixou para mim. Ele fez um ótimo trabalho em todas as áreas. Tenho de encontrar uma maneira de seguir adiante. Estamos muito empolgados com jovens jogadores que estão surgindo. Temos também que preparar o ciclo olímpico. É muito importante vir ao Rio de Janeiro daqui a dois anos – comentou o treinador.

Klinsmann acredita que as mudanças na seleção já afetaram até o comportamento do torcedor. Durante esta Copa do Mundo, milhares de americanos se reuniram pelos Estados Unidos para acompanhar os jogos.

- A maneira como os torcedores estão torcendo está aumentando muito. A Liga também está ficando mais forte. Estamos decepcionados, mas isso é normal. Tivemos a chance de ganhar, mas a Bélgica também teve sua chance para nos eliminar mais cedo. Acho que há muito a desenvolver no futuro – resumiu.

Os Estados Unidos avançaram para as oitavas de final na segunda colocação do Grupo G: venceram Gana, empataram com Portugal e perderam para a Alemanha. Confira abaixo outras declarações de Klinsmann na entrevista coletiva após a derrota para a Bélgica, por 2 a 1, na Arena Fonte Nova. 

Opinião sobre a derrota para a Bélgica
- É muito chato para nós perder depois dos 120 minutos, quando os jogadores deram muito. Foi um drama. Tivemos oportunidade de empatar no final. Gostaria de parabenizar a Bélgica por passar. É um jogo que foi ao extremo. Estamos muito orgulhosos de nossos jogadores. O país está muito orgulhoso deles. Temos que engolir isso. Depois de ficar um pouco chateado temos que seguir adiante.
 
- Todos os jogadores estavam atuando no limite. Como jogamos as partidas com muita energia, sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, a equipe iria cair de rendimento. Não queríamos perder uma substituição muito cedo. Todos os jogadores hoje foram além das suas capacidades. Falei com eles agora que eles deve estar muito orgulhosos.

Elenco
- O que leva à lesões é fadiga, é jogar ao nível mais alto, com maior intensidade que você nunca jogou antes. Fizemos um trabalho incrível até esse momento, com 23 jogadores disponíveis. Nosso pessoal preparou a equipe muito bem para as condições extremas dessa Copa do Mundo. Em algum momento, alguns jogadores se machucam e é por isso que você tem os substitutos.

Mudanças para o futuro
- A esperança é que a equipe leve essa experiência e entenda o que significa jogar nesse nível, essa intensidade, a velocidade, as demandas do jogo. Não é apenas treinar e jogar no fim de semana. É um estilo de vida. A experiência das ultimas sete semanas tem um papel para desenvolver uma equipe para a Copa do Mundo. Eles aprenderam muito.

Posse de bola
- Nós sabíamos que uma das coisas importantes desse jogo seria a batalha no meio do campo. Eles estavam dando um show. Eles são muito bom jogadores, mas achamos que estava sob controle. É aí que você decide se vai ficar com mais posse de bola, se tem oportunidade, se controla o jogo.

Julian Green
- Está crescendo muito nessas últimas semanas. Nós guiamos esse processo. Se pudéssemos ter colocado ele mais cedo, teríamos feito isso, mas sabia que o momento seria hoje (terça-feira). Quando vamos para a prorrogação, não queremos fazer a terceira substituição mais cedo. Foi incrível como ele entrou e marcou aquele gol. Só precisávamos de um pouco mais de sorte para empatarmos

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