A alegria dos americanos com a Copa do Mundo, comprovada pelos recordes de audiência na televisão, se contrasta com o abalo na economia, causado justamente pelo período ocioso durante os jogos do torneio. O temor atual é reforçado pelo panorama do Mundial de 2010. Uma pesquisa do Banco Central Europeu mostrou que o volume de negócios em Wall Street caiu 43% durante dias de partidas do torneio na África do Sul.
Uma empresa de recolocação de empregos dos Estados Unidos também divulgou uma pesquisa sobre o impacto que a Copa causa na economia. O estudo diz que todas as horas a menos de trabalho, durante a competição, representam uma queda de quase R$ 900 milhões em produtividade. Apesar do pessimismo, segmentos de vestuário, por exemplo, comemoram o lucro com a venda de camisas, assim como a mídia e a publicidade. O jogo entre EUA e Portugal, que terminou empatado, foi a partida de futebol mais vista na história da TV americana, com 24,7 milhões de telespectadores. Cidade onde fica a Wall Street, Nova York tem a terceira maior audiência do país, atrás da capital Washington e de São Francisco.
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Para tentar amenizar os danos, as empresas buscam acordos com os funcionários. Vale ampliar o expediente e troca de turnos, para que os jogos possam ser assistidos sem que o trabalho seja prejudicado.
Nesta terça, os Estados Unidos têm a chance de aumentar o prejuízo financeiro do país, contra a Bélgica. O time americano tenta a classificação para as quartas de final na Fonte Nova, em Salvador, às 17h.
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