O Atlético-MG foi ao Marrocos disposto a voltar com o título do Mundial de Clubes, mas acabou surpreendido e foi eliminado ainda na semifinal, pelo Raja Casablanca, time da casa, nesta quarta-feira. Na opinião do comentarista Lédio Carmona, apesar de ser o favorito, o Galo não entrou com postura de time grande e permitiu que o adversário se agigantasse e vencesse por 3 a 1 em Marrakesh (confira os gols no vídeo ao lado). O Bayer de Munique, na outra semifinal, e a Internazionale, em 2010, foram citados como exemplo.
- O Bayer contra o Guangzhou teve 72% de posse de bola, o time chinês nem viu a bola, foram 27 conclusões do Bayer, duas dos chineses. O Inter perdeu para o Mazembe em 2010, o Mazembe foi fazer a final contra a Internacional e tomou 3 a 0 no primeiro tempo. Postura do grande contra o pequeno. Isso que falou ao Atlético-MG, ser grande, como ele de fato é, contra o pequeno Raja Casablanca. O Atlético-MG era o grande - afirmou.
Na opinião do comentarista, a postura do Galo na partida permitiu que o adversário crescesse, a exemplo do que aconteceu com o Mazembe, em 2010, quando eliminou o Internacional na semifinal. O jornalista esperava uma imposição maior do time brasileiro e criticou o desempenho da equipe de Cuca.
- O Atlético-MG não menosprezou o Raja. A questão é que ele jogou mal e teve uma atuação passiva. Quando um time é melhor que o outro, como o Atlético-MG é em relação ao Raja e o Inter em relação ao Mazembe, tem que controlar o jogo desde o início, não pode deixar o time inferior se sentir bem e confortável. E o Atlético-MG deu chance ao Raja gostar do jogo, ir pra cima e explorar os contra-ataques. O Galo errou muito em sua postura em campo - disse.
O Raja começou a construir a vitória no início do segundo tempo, quando Iajour abriu o placar, aos cinco minutos. Ronaldinho Gaúcho chegou a empatar, aos 17, mas Moutaouali voltou a colocar os marroquinos na frente em cobrança de pênalti, aos 38. Mabide fechou o placar, aos 48
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