Renato receberia cerca de R$ 550 mil no Flu
(Foto: Diego Guichard)
(Foto: Diego Guichard)
Depois de acertar com Renato Gaúcho e seu procurador na noite de sábado, em reunião na casa do presidente da Unimed, Celso Barros, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, inverteu o jogo e jogou a pressão para cima do patrocinador. Com o técnico, está tudo certo, incluindo valores, mas, se Barros forçou o acerto com Renato, ainda não assinado, Siemsen agora exige que a empresa pague integralmente o salário do profissional que escolheu. O impasse é o motivo de o técnico ainda não ter sido anunciado oficialmente.
O cartola tricolor pretendia contratar Ney Franco para comandar o time em 2014, mas Barros bateu o pé e avisou que só gastaria dinheiro para contratar o seu preferido. Na noite de sábado pessoas ligadas a Siemsen deram a contratação como "sacramentada" após o fim da reunião. Barros mantém a posição de não gastar com qualquer outro nome além do que escolheu. Porém, Siemsen, pressionado também por seus partidários a adotar uma postura mais firme em relação ao patrocinador, optou por aceitar o acordo com Renato, desde que a Unimed fique com todos os custos - cerca de R$ 550 mil, mais os salários do auxiliar Alexandre Mendes e do preparador de goleiros Victor Hugo. A ideia inicial era que o Fluminense continuasse gastando o mesmo com comissão técnica - cerca de R$ 300 mil por mês - e que a Unimed pagasse o restante.
A saída pode ser Cristóvão Borges, com o qual o Fluminense teria de gastar aproximadamente R$ 150 mil mensais. Barros não injetaria dinheiro, mas o clube gastaria cerca de metade do que gastava com Vanderlei Luxemburgo, também contratado por pressão do patrocinador apesar da rejeição da cúpula da diretoria. No embate político, o Fluminense perdeu o tempo na possível investida em Enderson Moreira, que era o desejo de Siemsen e fechou com o Grêmio. Para trazer Ney Franco sem os recursos da Unimed, o clube teria de desembolsar R$ 450 mil mensais, o que dificulta o acerto com o atual favorito do presidente.
A saída pode ser Cristóvão Borges, com o qual o Fluminense teria de gastar aproximadamente R$ 150 mil mensais. Barros não injetaria dinheiro, mas o clube gastaria cerca de metade do que gastava com Vanderlei Luxemburgo, também contratado por pressão do patrocinador apesar da rejeição da cúpula da diretoria. No embate político, o Fluminense perdeu o tempo na possível investida em Enderson Moreira, que era o desejo de Siemsen e fechou com o Grêmio. Para trazer Ney Franco sem os recursos da Unimed, o clube teria de desembolsar R$ 450 mil mensais, o que dificulta o acerto com o atual favorito do presidente.
Além do risco de o atual "plano B", Cristóvão, também fechar com outro clube, o Fluminense já convive com uma situação pouco confortável no início de um planejamento de reformulação do futebol, depois de um ano em que pôde se salvar do rebaixamento no Brasileiro por conta de uma escalação irregular de jogador de outra equipe. O novo diretor executivo do futebol, Felipe Ximenes, de mãos atadas diante do impasse entre clube e patrocinador, não participa das negociações para a contratação do novo técnico, fundamental para determinar o grupo com o qual o Tricolor trabalhará em 2014. Ximenes foi contratado por Siemsen para substituir Rodrigo Caetano, que tinha o apoio de Barros.
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