3 de dez. de 2013

Rebaixado ou não, Fluminense fará reformulação no elenco

O presidente Peter Siemsen, ao lado do ex-jogador Marcão, conversa com o técnico Dorival Junior
O presidente Peter Siemsen, ao lado do ex-jogador Marcão, conversa com o técnico Dorival Junior Foto: Guilherme Pinto / Extra
Rafael Oliveira
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Se ainda não sabe qual será o seu destino em 2014, uma mudança é certa no Fluminense: no elenco. A temporada com resultados aquém do esperado vai levar o clube a promover alterações no grupo de jogadores, um processo que será acelerado em caso de rebaixamento.
Embora evite falar publicamente, a diretoria já tem a sua avaliação. E a crença é de que uma das falhas no planejamento para 2013 foi a renovação com quase todos os jogadores cujo contrato estava próximo do fim, o que levou o clube a trazer poucos reforços. A empolgação com o tetra brasileiro evitou uma oxigenação do elenco e as fraquezas de 2012 se tornaram mais evidentes este ano.
Enquanto os atletas treinavam no campo da Escola de Educação Física do Exército, na Urca, do lado de fora o diretor de futebol Rodrigo Caetano falava sobre o futuro do time. Para não se comprometer com o grupo antes de um jogo em que só a vitória interessa, o executivo evitou entrar em detalhes, mas admitiu a necessidade de uma reestruturação.
— É claro que depois que terminar o Brasileiro vai ter uma reformulação no elenco. Mas não será algo geral. Será mais em determinadas peças — afirmou.
Conca, recém-contratado com rendimentos de R$ 700 mil mensais, é o único que tem presença garantida independentemente de divisão. Mas caso jogue a Série B, o Fluminense precisará mais do que nunca reduzir a folha salarial. Dos contratos em vigência, cinco terminam este mês: do zagueiro Anderson, do volante Edinho, dos meias Felipe e Rhayner, e do atacante Marcelinho. A tendência é que não permaneçam.
— É natural que haja jogadores que o contrato esteja acabando, uns com o contrato mais longo, mas não sei o que acontecerá no fim de semana. De garantido, só a vinda do Conca. Em relação a todos os outros jogadores só podemos ter algo mais elaborado depois do jogo contra o Bahia — explicou Caetano.
O próprio dirigente também está com o futuro em aberto. Seu contrato termina este mês. Ontem, ele afirmou que, em caso de queda, não quer abandonar o barco.
— Se houver o insucesso, desejo ainda mais seguir. Quero ajudar numa reestruturação, como fiz em outros times que estavam na Série B.



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