Figueirense é recebido, lá no alto, por um mar de alvinegros na chegada ao estádio Orlando Scarpelli (Foto: Renan Koerich)
Florianópolis se pintou em preto e branco. Alguns até brincaram, em alusão ao clima nublado deste domingo, que até o céu ficou cinza para recepcionar o Figueirense. A torcida e a delegação formada por atletas e dirigentes extravasaram e festejaram o acesso à Série A do Brasileiro como se não houvesse amanhã. Do aeroporto Hercílio Luz até o estádio Orlando Scarpelli. De Bragança Paulista até a capital de Santa Catarina. O Figueirense está no braço do seu povo e na elite do Brasil. O torcedor grita com orgulho: ‘O Figueira voltou’.
Confira uma galeria de fotos do dia de comemoração do Figueirense
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RECEPÇÃO NO AEROPORTO DÁ INÍCIO AO ÊXTASE
Logo cedo, em um dia cinza e nublado, os torcedores deixaram suas casas. O destino? O Aeroporto Internacional Hercílio Luz. Era lá que os ‘guerreiros’, como foram definidos, desembarcaram após a conquista de algo que esteve tão distante. A continuação da festa que havia começado no sábado, com o empate do Figueirense diante do Bragantino, deu a dimensão da conquista. Milhares de torcedores fardados de preto e branco, bandeiras e, claro, muita disposição.
Torcida exibiu o 'Série A' com orgulho neste domingo
(Foto: Renan Koerich)
(Foto: Renan Koerich)
Assim que o avião que trazia a delegação de São Paulo pousou, foi como se o árbitro tivesse encerrado novamente a partida no estádio Nabi Abi Chedid. A festa começou e sem hora para acabar. Sobre um caminhão do Corpo de Bombeiros, os jogadores e, sobre um trio elétrico, a comissão técnica e diretoria, os atletas e foram ovacionados por centenas de pessoas. Um corredor feito pela Polícia Militar, com batedores, carregou o grupo do Figueira por um mar de gente.
‘O Figueira voltou’ e ‘lugar de avaiano é Série B’, eram os cantos favoritos dos que vestiam preto e branco. Pela Avenida Diomício de Freitas, no Sul de Ilha de Florianópolis, a carreta alvinegra também passou em frente ao estádio do maior rival, a Ressacada. A provocação foi grande.
‘O Figueira voltou’ e ‘lugar de avaiano é Série B’, eram os cantos favoritos dos que vestiam preto e branco. Pela Avenida Diomício de Freitas, no Sul de Ilha de Florianópolis, a carreta alvinegra também passou em frente ao estádio do maior rival, a Ressacada. A provocação foi grande.
CARREATA RECEBE A BÊNÇÃO DA HERCÍLIO LUZ
A partira daí, o rumo era a Avenida Beira-Mar Norte, que foi alcançada passando pela Rua Deputado Antônio Edu Vieira, no bairro Saco dos Limões. Por onde passavam, os jogadores eram aplaudidos por torcedores nas calçadas. Depois de passar por baixo da ponte Hercílio Luz, um dos cartões postais de Floripa, o grupo alvinegro se preparava para ser abraçado pela sua torcida.
(Fotos: Renan Koerich)
No Estreito, onde é conhecido como Furacão, a delegação se deparou com milhares de torcedores, com direito a batucada e bandeirões em frente ao Orlando Scarpelli, na Avenida Santa Catarina. Era o clímax do acesso à Série A. Pulos, gritos e, claro, provocação ao maior rival. Nas mãos o número quatro foi o mais exibido pelos dedos, tudo em referência à goleada sobre o Leão, por 4 a 0, o que garantiu a arrancada da equipe.
NOS BRAÇOS DO POVO: MAR DE GENTE NO SCARPELLI
Jogadores festejam no palco no Orlando Scarpelli
(Foto: Renan Koerich)
(Foto: Renan Koerich)
Em seguida, no final da manhã, com os portões abertos, a arquibancada do setor B do estádio Orlando Scarpelli estava completamente lotada. Como se fosse dia de jogo, os torcedores do Figueira comemoraram como puderam. Sob um palco instalado na parte de trás de uma das traves, os jogadores foram coroados. O presidente Wilfredo Brillinger fez um discurso inflamado, o técnico Vinícius Eutrópio falou agradecido ao clube e os jogadores cantaram e, outra vez, provocaram o rival, Avaí.
Fotos, autógrafos e gritos histéricos. Completamente esgotados de felicidade, os jogadores atenderam a grande maioria dos fãs que se espremia na grade do estádio. O boné, a camisa ou, até mesmo, um simples caderninho serviram de para uma lembrança daqueles que fizeram do acesso alegria de uma nação.
O sábado e o domingo do dia 30 de novembro e 1º de dezembro jamais sairão das memórias de quem é de fato alvinegro, torcedor do Figueirense. Aplaudidos, ovacionados, alguns dos jogadores não irão mais seguir no clube na temporada 2014, mas o feito, a conquista, estará para sempre no sorriso, na retina e na história do clube.
Fotos, autógrafos e gritos histéricos. Completamente esgotados de felicidade, os jogadores atenderam a grande maioria dos fãs que se espremia na grade do estádio. O boné, a camisa ou, até mesmo, um simples caderninho serviram de para uma lembrança daqueles que fizeram do acesso alegria de uma nação.
O sábado e o domingo do dia 30 de novembro e 1º de dezembro jamais sairão das memórias de quem é de fato alvinegro, torcedor do Figueirense. Aplaudidos, ovacionados, alguns dos jogadores não irão mais seguir no clube na temporada 2014, mas o feito, a conquista, estará para sempre no sorriso, na retina e na história do clube.
O '4' foi o número mais exibido neste domingo pelos torcedores alvinegros (Foto: Renan Koerich
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