O volante Diguinho, do Fluminense, se explicou após a confusão no intervalo da partida contra o Atlético-MG, neste sábado, no Maracanã, e afirmou que o grupo não tem 'sangue de barata'. Ele alegou que o 'clima estava muito tenso' ao tentar justificar o motivo de ter revidado os xingamentos de Brian Gama, de 20 anos, e arremessado o saco de gelo no rosto do torcedor. Ele pediu apoio da torcida em Salvador, para a última rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Bahia, partida que pode selar a permanência do clube na Série A ou trazer de volta o drama do rebaixamento às Laranjeiras.
Diguinho sai da delegacia para ir à audiência no Juizado Especial do Torcedor (Foto: Vicente Seda)
O caso foi parar no Juizado Especial do Torcedor e, com mediação do juiz Rafael Estrela Nóbrega, houve uma reconciliação. O torcedor saiu com uma camisa do clube dada pelo jogador e o caso foi encerrado, já na madrugada deste domingo. Diguinho deu sua versão e colocou um ponto final no incidente, pedindo apoio dos torcedores:
SAIBA MAIS
- Eu estava voltando para o vestiário no intervalo do jogo quando o torcedor me xingou e acabei revidando. Não temos sangue de barata e estávamos lutando muito para reverter o placar. O clima estava muito tenso no Maracanã. Comigo não era diferente. A torcida nos apoiou o tempo inteiro e é isso que temos que levar para Salvador na última rodada. Felizmente resolvemos nossas diferenças no Jecrim. Eu pedi desculpas para o torcedor, que também se desculpou. É bola para frente agora - disse o jogador.
De acordo com os fatos narrados por policiais que presenciaram a cena e pelos envolvidos, Diguinho e os demais jogadores do Fluminense deixavam o gramado no intervalo da partida, quando a torcida, em função do resultado e da situação crítica do time na tabela, começou a hostilizar atletas, entre eles, o volante, que sequer entrou em campo. Diguinho ouviu particularmente o xingamento do torcedor Brian Gama e revidou também de forma verbal.
O também volante Valencia, que deixou o campo sentindo dores no primeiro tempo, usava uma bolsa de gelo e, naquele momento, pediu que Diguinho a segurasse. O jogador então a arremessou contra o rosto do torcedor que o xingava. Brian Gama contou que inicialmente ficou assustado e que depois foi orientado pelos seguranças privados e policiais presentes a levar o caso para o Juizado Especial do Torcedor (o antigo Jecrim que teve sua competência ampliada também para causas cíveis).
De acordo com os fatos narrados por policiais que presenciaram a cena e pelos envolvidos, Diguinho e os demais jogadores do Fluminense deixavam o gramado no intervalo da partida, quando a torcida, em função do resultado e da situação crítica do time na tabela, começou a hostilizar atletas, entre eles, o volante, que sequer entrou em campo. Diguinho ouviu particularmente o xingamento do torcedor Brian Gama e revidou também de forma verbal.
O também volante Valencia, que deixou o campo sentindo dores no primeiro tempo, usava uma bolsa de gelo e, naquele momento, pediu que Diguinho a segurasse. O jogador então a arremessou contra o rosto do torcedor que o xingava. Brian Gama contou que inicialmente ficou assustado e que depois foi orientado pelos seguranças privados e policiais presentes a levar o caso para o Juizado Especial do Torcedor (o antigo Jecrim que teve sua competência ampliada também para causas cíveis).
Fluminense e Atlético-MG empataram em 2 a 2, neste sábado, no Maracanã (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Na saída do tribunal, o advogado Nélio Machado, que representa o Fluminense e estava no Maracanã, esclareceu como foi a audiência. O zagueiro tricolor Anderson prestou depoimento como testemunha.
- Tudo foi resolvido de forma satisfatória. O Diguinho sequer estava jogando, foi ofendido de uma maneira completamente despropositada e, naquele momento, teve uma reação humana que foi considerada como algo inteiramente superado. O próprio torcedor se reconciliou, achando que se excedeu, o atleta reconheceu que ficou agastado com o que aconteceu, mas o juiz teve muita sensibilidade, percebendo que no calor da emoção as pessoas podem deixar que os nervos aflorem e que não haveria nenhuma vantagem para quem quer que seja. Os ânimos estão serenados e está tudo resolvido. O caso foi encerrado com desculpas recíprocas - disse Nélio Machado.
Brian Gama, antes de entrar na sala de audiência, também narrou o ocorrido:
- No intervalo do jogo, os jogadores começaram a sair do campo, e a torcida começou a hostilizar o Diguinho, não fui só eu. Mas eu xinguei, ele ouviu, xingou também e jogou a bolsa de gelo no meu rosto. Se fosse uma criança, poderia ter machucado - disse Brian, que estava acompanhado de um amigo e do pai, que é policial militar aposentado
- Tudo foi resolvido de forma satisfatória. O Diguinho sequer estava jogando, foi ofendido de uma maneira completamente despropositada e, naquele momento, teve uma reação humana que foi considerada como algo inteiramente superado. O próprio torcedor se reconciliou, achando que se excedeu, o atleta reconheceu que ficou agastado com o que aconteceu, mas o juiz teve muita sensibilidade, percebendo que no calor da emoção as pessoas podem deixar que os nervos aflorem e que não haveria nenhuma vantagem para quem quer que seja. Os ânimos estão serenados e está tudo resolvido. O caso foi encerrado com desculpas recíprocas - disse Nélio Machado.
Brian Gama, antes de entrar na sala de audiência, também narrou o ocorrido:
- No intervalo do jogo, os jogadores começaram a sair do campo, e a torcida começou a hostilizar o Diguinho, não fui só eu. Mas eu xinguei, ele ouviu, xingou também e jogou a bolsa de gelo no meu rosto. Se fosse uma criança, poderia ter machucado - disse Brian, que estava acompanhado de um amigo e do pai, que é policial militar aposentado
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