9 de set. de 2013

Tragédia com equipe húngara deixa pivô chocada: 'Momento delicado'

Fãs e amigos prestam homenagens às vítimas do acidente (Foto: Fiba/Divulgação)Fãs e amigos prestam homenagens às vítimas do
acidente na Hungria (Foto: Fiba/Divulgação)
A tragédia que assolou a Hungria no final de semana também abalou a pivô brasileira Alessandra Santos, medalhista olímpica pela seleção brasileira em Atlanta 1996 e Sidney, em 2000. No sábado, o ônibus da equipe feminina de basquete Uni Gyõr, da cidade de Gyõr, uma das maiores da Hungria, sofreu um sério acidente quando se deslocava para Sopron, cidade vizinha, para uma partida da pré-temporada húngara. O técnico da equipe Akos Fuzy, e o diretor Peter Tapodi, morreram na trágedia. Várias jogadoras ficaram feridas. Uma atleta teve a perna esquerda amputada.
Alessandra morou durante um ano na Hungria, nos 15 anos em que ficou fora do Brasil atuando. Por diversas vezes, fez o mesmo trajeto que o ônibus do time húngaro. A tragédia comoveu a comunidade do basquete.
- Estou muito triste com esta tragédia que aconteceu na Hungria, pois morei lá e fiz este mesmo percurso, nesta mesma estrada, diversas vezes, e é uma pena muito grande ter acontecido isto com eles. Eu fui adversária do Akos e do Peter quando joguei lá e tinha muito respeito por eles, espero que suas famílias e seus amigos consigam manter a cabeça erguida neste momento difícil - disse Alessandra, que atuou pelo Gysevorsi Euroleasing Sopron, time da cidade para onde o Uni Gyõr viajava.
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Frame ônibus Basquete Hungria  (Foto: Reprodução)Ônibus do time húngaro perdeu o controle e capotou (Foto: Reprodução)
A sérvia Natasa Kovacevic, de 19 anos, da seleção de base do país, teve sua perna esquerda amputada. O massagista do time, Burdi Szabolcs, permanece em estado grave no hospital com ferimentos graves.
- Eu estava na internet e vi a notícia no site da FIBA (Federação Internacional de Basquete). Quase engasguei com a notícia. Foi um choque muito grande ver aquelas pessoas que conheci perderem suas vidas. E a jovem menina Natasa, apenas 19 anos. Imagina acordar sem uma perna? É um momento muito delicado. Espero que a família dela esteja preparada para dar todo o suporte do mundo para esta menina que estava apenas começando uma carreira -, completou a pivô de 1,98m, campeã mundial pelo Brasil, em 1994

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