Luis Fabiano não consegue engrenar na temporada. Seja com Ney Franco, Paulo Autuori ou Muricy Ramalho, o centroavante está longe do desempenho que teve em anos anteriores pelo Tricolor ou na Europa. Apesar da má fase não querer desgrudar do camisa 9, o novo treinador são-paulino acredita que a responsabilidade não é apenas do jogador, mas também do setor de criação, e espera que na noite desta quarta-feira, no Morumbi, contra o Universidad Catolica, a história seja diferente. O Tricolor joga pelas oitavas da Copa Sul-Americana.
– É uma mescla. No jogo de domingo (contra o Goiás), a bola não chegou até ele e nem a ninguém. Se fôssemos melhores na frente, daria para ganhar. Já no jogo contra a Ponte, o Luis teve muitas oportunidades, há muito tempo não criávamos assim. Ele precisa de assistência, de gente que chegue até o ataque, que se aproxime – afirmou Muricy.
Em um ano entre o amor e o ódio da torcida, onde quase chegou a ser negociado pela diretoria, o Fabuloso ainda é o principal artilheiro do São Paulo, com 19 gols. Aloísio, reserva em boa parte da temporada, tem 14. Jadson aparece com dez, seguido por Osvaldo e Rogério Ceni, com cinco.
O momento, porém, não está a favor do camisa 9. Luis Fabiano fez dois gols nas últimas 15 partidas – nas vitórias por 2 a 1 sobre o Fluminense e 1 a 0 diante da Ponte Preta, ambas pelo Campeonato Brasileiro, no Morumbi.
O poder ofensivo com Muricy Ramalho também não é dos melhores. Em quatro partidas, o time balançou a rede quatro vezes. A defesa, vazada apenas uma neste mesmo período, colaborou para o time vencer três partidas e sair da zona do rebaixamento do Brasileirão.
– É difícil falar individualmente. O time não faz muitos gols e precisa melhorar nesse sentido também. Como todo time, o Luis também passou por uma fase ruim. Ele sabe que é goleador e vive disso. Ele é titular e vai jogar
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