O manifesto com a assinatura de 75 jogadores divulgado nesta terça-feira contrário ao calendário para 2014 apresentado pela CBF encontrou eco e apoio no Flamengo. Além de Léo Moura e Elias, que fazem parte do protesto, Jayme de Almeida foi outro a bradar contra as condições apresentadas para a próxima temporada. O treinador interino criticou a falta de organização dos dirigentes brasileiros para formatação de um planejamento que vá ao encontro das necessidades dos clubes e tratou a realidade como chocante.
- Fica claro que, mais uma vez, os atletas foram deixados de lado. A saúde, preparação... A escolha da Copa do Mundo foi a há sete anos e fazem um calendário desses com uma falta de respeito aos profissionais. É só se organizar mais cedo. Não pode impor no peito das pessoas em cima da hora. Quem sai prejudicado é o futebol. A qualidade cai. É algo que podia ter sido estruturado antes. A conta é alta e vai estourar na mão dos jogadores, treinadores... O fato é chocante. Há algumas coisas que acontecem no nosso país que são impressionantes.
De acordo com o que foi divulgado pela confederação, a bola começa a rolar no território nacional no dia 12 de janeiro, com os campeonatos estaduais e a Copa do Nordeste, e para em 4 de junho para o Mundial, que inicia oito dias depois. Isso fará com que os atuais clubes da Série A antecipem suas pré-temporadas em 2014, já que todos os estaduais terão seu encerramento antecipado para o dia 13 de abril, com 21 datas disponíveis para organizarem seus jogos (duas a menos do que a atual temporada).
Léo Moura é um dos jogadores que apoiam o movimento e cita um fator prejudicial do calendário:
- O principal objetivo é primeiro pela saúde de cada atleta e preocupação com o futebol brasileiro, pois com essa maratona de jogos é impossível um ser humano manter o nível de excelência e qualidade de um futebol melhor - afirmou o lateral-direito do Flamengo.
O jogador rubro-negro destacou a necessidade de a classe se unir para buscar melhores condições:
- Acho importantíssimo o movimento. Os atletas têm que estar mesmo mais unidos e pensando no futebol brasileiro
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