16 de dez. de 2013

Fla-Flu por SMS

Na véspera do julgamento no STJD que rebaixou a Lusa e salvou o Fluminense, deu-se uma troca de mensagens nada gentil entre Peter Siemsen, presidente do Flu, e Francisco Soares Brandão, sócio da agência de comunicação FSB. Brandão publicou um artigo em O GLOBO no qual criticava a possível permanência do Fluminense na Série A. O texto irritou o dirigente, que se considerou traído e iniciou uma troca de mensagens - que começou por SMS e continuou por e-mail. 

Peter disse que Brandão era torcedor do Flamengo e que tinha ficado pasmo com o artigo. Foi mais longe:

- Voce faz muito mal à sociedade. Em vez de lutar por regras melhores, prefere agir de má fé. Bem que me avisaram que você não tinha ética.

Brandão respondeu:

- A sua ofensiva mensagem não seria digna de resposta, a não ser pela via judicial (...) Seu destempero deve advir do desespero de rebaixar o time que preside e pelo qual torce, fervorosamente. Deve ser doloroso e humilhante tal situação, reconheço, porém a vida segue, e há valores maiores, que não podem ser esquecidos.

Peter devolveu:

- O que me chama a atencao é você, controlador da empresa que nos prestou serviço por um bom tempo, escrever um artigo que mistura cunho profissional com pessoal, mistura a sua paixão clubística com o espaço obtido pela sua relacao com o jornal, atacando seu ex-cliente de forma absolutamente desonesta e antiética. Eu não faco e nem faria isso com nenhum ex-cliente meu. Todavia, você se acha superior em um momento em que passamos por dificuldades e aproveita para pisar, pouco importanto a relacao que existiu. Lamento pelas pessoas da FSB com quem construimos uma relacao de respeito e cordialidade.

Brandão encerrou:

- Novamente, ofende-me gratuitamente e continua a confundir as coisas. No mais, inexiste razão para nova troca de mensagens

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