2 de set. de 2013

Belletti: 'O Kaká no Milan é igual ao Messi no Barcelona. É muito ídolo'


Nesta segunda-feira, o meia Kaká acertou o seu retorno ao Milan, clube que defendeu de 2003 até 2009, antes de ser vendido para o Real Madrid. Companheiro de Kaká na Copa do Mundo de 2002, quando o Brasil conquistou seu quinto título mundial, Belletti conversou com o amigo nesta segunda-feira e aprovou a escolha do jogador. Segundo o comentarista do SporTV, voltar a atuar no Brasil ainda não é uma opção para o meia.

- O Kaká no Milan é igual ao Messi no Barcelona, o Rogério no São Paulo. Ele é muito ídolo da torcida. E ele ainda não quer voltar para o Brasil. Quer jogar continuar a competir em alto nível (na Europa) por mais alguns anos. E se ele não acertasse com algum time europeu, a ideia dele era de ir jogar nos Estados Unidos – observou o ex-jogador.

Ídolo da torcida, Kaká defendeu o Milan entre 2003 e 2009 e disputou 270 partidas com a camisa da equipe, pela qual marcou 95 gols. Seu auge na Itália foi em 2007, quando foi o principal nome do clube na conquista da Liga dos Campeões e, de quebra, faturou o prêmio de melhor jogador do mundo (o último antes de a dupla Cristiano Ronaldo e Messi dominar a premiação).
Kaká chegada Milan (Foto: EFE)Kaká posa com a camisa do Milan (Foto: EFE)
Mas sua experiência em Madri não foi o que Kaká esperava. Contratado em 2009 pelo Real Madrid por € 65 milhões (R$ 205 milhões nos valores atuais), o meia foi campeão espanhol, na temporada 2011/2012, da Copa do Rei (2011) e da Supercopa da Espanha (2012). Para Belletti, além das lesões, Kaká não se encontrou na Espanha.

- Ele não se encaixou no sistema de jogo do Real. Entrava e a torcida não o via com bons olhos. No Milan, com o moral que ele tem, é muito provável que o time seja armado em função dele. E isso ajuda muito para dar a volta por cima. E ele treina muito. Talvez não tenha o mesmo arranque de antes. Mas ele é diferenciado, treina bastante e tem um nível de exigência muito grande para sempre jogar no limite – acredita o ex-jogador.

Sobre os motivos para Kaká não ter repetido em Madri o desempenho que teve em Milão, Belletti diz que a explicação está mais no Real do que no atleta.

- No Barcelona, as contratações são feitas em cima da necessidade do time. Se o sistema a ser utilizado for o 4-3-3, eles vão contratar jogadores que encaixem esquema, com dois, às vezes três jogadores por posição. No Real não é assim. A maior prova disso é a contratação do Gareth Bale, que joga na mesma posição que o Cristiano Ronaldo. O certo seria comprar um jogador que atue pelo lado direito do campo – explicou Belletti, autor do gol do título do Barcelona na Liga dos Campeões em 2006

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