Aos 41 minutos do segundo tempo, oFlamengo teve um pênalti para empatar o clássico contra o Fluminense domingo, no Engenhão. Cleber Santana e Vagner Love deixaram a cobrança para Bottinelli, que havia entrado em campo 20 minutos antes. O argentino cobrou e Diego Cavalieri defendeu. Para Júnior, comentarista da TV Globo e ídolo da torcida rubro-negra, a indecisão para escolher o cobrador é natural e lembrou o caso acontecido com Zico na Copa do Mundo do México, em 1986.
- Logicamente, o jogador precisa saber bater pênalti. A gente pode voltar a 1986, no caso do Galo (Zico). Quem iria tomar a bola da mão do Zico e dizer "Sou eu quem vou bater"? É muito complicado tomar uma decisão desse tipo. O Zico foi, durante toda a sua vida, um especialista. O Bottinelli, eu não tenho tanta certeza. O Zico acertava nove de dez. O especialista tem a preferência, claro - disse Júnior, no "Redação SporTV" desta segunda-feira.
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Naquela oportunidade, nas quartas de final da Copa do Mundo, o Brasil teve uma penalidade máxima para bater contra a França. Zico, que se recuperava de contusão, havia entrado no segundo tempo. O Galinho foi para a cobrança, e o goleiro Bats defendeu. A Seleção acabou eliminada, após empate no tempo normal e na prorrogação, na disputa por pênaltis.
Júnior citou ainda outra polêmica entre Vagner Love e Bottinelli, na partida contra o Santos, na quinta rodada do Brasileirão. Naquela oportunidade, o argentino cobrou e converteu, fazendo o gol da vitória por 1 a 0.
- O Cleber e o Love seriam os especialistas para bater. Ainda teve um precedente com o Joel Santana, contra o Santos. Acho que a coisa foi resolvida dentro de campo e o Dorival (Júnior, técnico) não teve tempo de intervir. Lógico que, depois que perde, a gente cria uma série de dúvidas.
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