O diretor de futebol do Flamengo, Paulo Pelaipe, colocou um ponto final no caso Felipe. O goleiro ficou fora dos treinamentos da manhã de sexta, no Ninho do Urubu. O camisa 1 alegou dor de cabeça e fez apenas trabalho na academia, segundo o departamento médico. A indisposição do goleiro, entretanto, teria sido maior, de acordo com Pelaipe. O dirigente disse que o jogador chegou a vomitar no campo.
A questão ganhou as rede sociais. Relatos de torcedores dão conta de que Felipe teria ficado até 5h da manhã no bar e boate Espetto Carioca, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Depois, teria tido um princípio de discussão numa lanchonete com torcedores que reclamavam de sua postura. Via assessoria, Felipe negou ter discutido. Disse apenas que estava no local com o pai e a namorada. Na manhã deste sábado, Pelaipe confirmou a versão do atleta e disse que não é fiscal de jogador de futebol.
- Ele estava no restaurante Espetto Carioca até duas da manhã com o pai, a namorada e o tio. Foi jantar. O jogador também come. Jogador é ser humano. Não posso pegar o revólver e controlar. Ele vomitou no campo enquanto treinava com o Cantarele (preparador de goleiros). Depois teve diarreia. O que eu posso fazer? Como vou segurar uma caganeira do jogador?
O dirigente descartou punir o goleiro e disse que Felipe chegou para treinar normalmente neste sábado. Quando a imprensa teve acesso à atividade, por volta de 11h, o goleiro participava do rachão com os companheiros.
- Foi um dos primeiros a chegar, está tudo bem. No dia em que ele der coletiva, vocês perguntam para ele o que aconteceu. Aqui (no Rio), uma unha encravada é notícia - disse o dirigente gaúcho.
O Flamengo enfrenta o Audax neste domingo, às 16h, em Moça Bonita, pela quarta rodada da Taça Rio.
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