- momento decisivo35 min do 2ºT
O jogo estava equilibrado, com pinta de 0 a 0, quando Wellington Bruno foi ao chão após choque com Jean Rolt. O pênalti garantiu vitória ao Fla em chute de Renato. - nome do jogoPaulo Victor
Com duas grandes defesas no primeiro tempo, Paulo Victor evitou que o Flamengo saísse atrás e, assim, permitiu a vitória no segundo tempo. - númerosEficiência
O Náutico teve o triplo de chances reais de gol (nove contra três), mas não conseguiu fazer. O Flamengo, embora discreto, foi mais eficiente
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O Flamengo não corre mais risco algum de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. A garantia matemática veio neste domingo, com vitória de 1 a 0 sobre o Náutico nos Aflitos. Renato Abreu, em cobrança de um pênalti duvidoso, no segundo tempo, fez o gol da vitória rubro-negra.
O Náutico, de campanha muito forte em casa, largou melhor no primeiro tempo. Poderia ter pulado na frente, mas não conseguiu – e, assim, permitiu que o rival crescesse na etapa final.
Com a vitória, o Flamengo ultrapassou a equipe pernambucana na tabela. Os cariocas subiram para o nono posto, com 47 pontos. O alvirrubro, com 45, é o 13º - ainda precisa pontuar para se livrar da queda, já que tem oito pontos a mais do que o Sport, primeiro do Z-4, e restam nove em disputa.
Flamengo, de Felipe Dias, está livre do risco de queda (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
O Náutico volta a campo no domingo, contra o São Paulo, no Morumbi. No mesmo dia, o Flamengo recebe o Palmeiras em Volta Redonda.
Náutico melhor no primeiro tempo
A força do Náutico como mandante neste Brasileiro foi confirmada pelo rendimento do time no primeiro tempo. Embora não tenha alcançado o gol, o Timbu foi bastante superior ao Flamengo. O goleiro Paulo Victor foi decisivo para evitar que o placar se movimentasse.
O time pernambucano teve pelo menos três chances vivas de gol. Pancada de Rhayner, após boa jogada de Rogério, só não vazou os rubro-negros porque a bola desviou em Ibson no meio do caminho. Depois, foi o goleiro quem salvou. Paulo Victor teve que usar o extremo de sua agilidade em cabeceio à queima-roupa de Kieza. Ele voltaria a trabalhar mais tarde, em chute forte de Douglas Santos.
O Flamengo foi menos incisivo. Equilibrou o duelo com o Náutico em posse de bola e até em chegadas ao ataque. Mas a diferença é que não conseguiu criar oportunidades reais de gol. Chute de fora da área de Ibson, por cima, e tabela entre Amaral e Cleber Santana renderam os lances de maior esperança para os visitantes.
O Flamengo errou muito na saída para o ataque. O meio-campo não funcionou. Resultado: Vagner Love e Hernane pouco puderam fazer.
Flamengo melhora e vence o jogo
O intervalo fez bem ao Flamengo. O time de Dorival Júnior voltou mais equilibrado para o segundo tempo: ao mesmo tempo em que amenizou a força ofensiva do rival, ganhou espaço para criação.
Houve até momentos de pressão, que resultaram em grande chance para Hernane aos 17 minutos. Ele chutou prensado com Alison, zagueiro do Náutico, e não conseguiu marcar. O Timbu, acuado, tentava escapulir ao ataque, mas os cariocas não permitiam. Era outro jogo.
Quando o Náutico conseguiu respirar, como no caso de uma boa jogada de Rogério pela direita, Paulo Victor esteve presente para evitar o pior. Preocupado, Alexandre Gallo sacou Dadá e Rogério e colocou Araújo e Dimba. A dupla logo tramou boa jogada, mas o chute do primeiro foi para fora.
No Flamengo, Dorival preferiu não esperar que Love entrasse no clima do jogo. Ele sacou o atacante, que deu lugar a Paulo Sérgio. Mas o panorama do jogo não mudou. Os visitantes seguiram tentando chegar à frente com ímpeto menor que o do oponente, que voltou a ameaçar com chute cruzado de Souza.
O jogo tinha pinta de 0 a 0. Mas um pênalti mudou tudo. Aos 35 minutos, Wellington Bruno, que entrara no lugar de Cleber Santana, driblou Jean Rolt e se chocou com o braço dele. A arbitragem viu irregularidade no lance. Renato Abreu bateu e fez o gol da vitória do Flamengo.
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