O mês corrente é o de novembro, mas, para os jogadores do Flamengo, o último dinheiro que pingou na conta bancária foi o de agosto. Asfixiado por conta de penhoras referentes a problemas de pagamentos de impostos de 2007, 2008 e 2009, o clube busca soluções para aliviar a asfixia financeira e honrar os compromissos no fim do ano e próximo às eleições para presidente, que acontecerão em dezembro.
Uma das principais bandeiras de Patricia Amorim durante a gestão foi o pagamento de salários em dia. A folha do futebol, como é acordado no departamento, deveria ter sido paga no dia 25. Na semana passada, o vice-presidente de finanças Michel Levy explicou os motivos do atraso para o grupo. Nesta segunda, o dirigente passou o dia tentando contornar a situação, teve reunião com a presidente, mas até a noite não conseguira solução.
O atraso salarial também atinge os esportes olímpicos do clube. No fim da semana passada, Michel Levy tentava empréstimo de R$ 1 milhão para conseguir amenizar a situação.
O problema financeiro também atingiu as obras no Ninho do Urubu, que caminham em ritmo mais lento depois de cortes no orçamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário