Adriano chegou por volta das 13h10m desta terça-feira ao 9º Juizado Especial Criminal (Jecrim), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para uma audiência de conciliação e deixou o local após apenas cerca de 25 minutos sem dar entrevistas. Segundo os advogados do jogador, Ari Bergher e Fátima Rodrigues, não houve acordo e agora o Ministério Público decidirá se denuncia o jogador ou arquiva o processo. O Imperador responde pelo tiro que feriu a mão esquerda de Adriene Cyrillo Pinto dentro do carro dele, no dia 24 de dezembro do ano passado.
Na audiência, foi feita uma tentativa de conciliação entre os envolvidos após Adriene Cyrilo ter voltado à sua primeira versão do incidente no último depoimento. Segundo ela, Adriano estaria no banco traseiro do veículo e a arma não estava em sua mão na hora do disparo. Ela negou, assim, que o tiro tenha sido causado por ela, acidentalmente.
De acordo com o advogado do hospital Barra D'or - onde Adriene foi operada -, Fernando Charnaux, a vítima não compareceu à audiência, mas apresentou justificativa alegando que acabara de ter um bebê. Ele disse ainda que o interesse do hospital é apenas receber o valor da cirurgia, que inicialmente era de R$ 83 mil e agora já estaria em R$ 110 mil.
Para Charnaux, o Ministério Público deve oferecer denúncia contra Adriano.
- O processo está bem instruído, com laudos, fotos. Acredito que o Ministério Público tenha todos os elementos para oferecer denúncia, mas não posso falar pelo Ministério Público. Nosso interesse é receber o valor da conta que ele prometeu pagar na época, mas não pagou - disse.
O Ministério Público investiga a nova versão de Adriene, que incrimina o jogador. Se for provada a responsabilidade, ele pode responder por lesão corporal culposa (sem intenção) e até ser condenado de dois meses a um ano de detenção. A pena, porém, pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade, pagamento de indenização à vitima ou a uma instituição de caridade.
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