As cenas de violência protagonizadas por hooligans poloneses e russos antes dapartida entre os dois países, nesta terça-feira, pela segunda rodada do grupo A da Eurocopa foram lamentadas pelos jogadores (veja no vídeo ao lado).
No entanto, os atletas da Polônia disseram que entraram em campo sem saber dos distúrbios que aconteceram nas proximidades do estádio durante uma marcha de torcedores russos por conta do “Dia da Rússia”, feriado que celebra o início da independência do país da antiga União Soviética.
- Não nos disseram nada. Até percebemos que o clima fora do estádio não estava bom, mas não nos informaram nada. Só depois da partida. Acho isso tudo muito ruim. Deveríamos apenas falar de futebol. – afirmou o meia Dudka.
O atacante Lewandowski, do Borussia Dortmund e estrela da seleção polonesa, foi além e disse que a marcha ajudou a inflamar os hooligans. O discurso do atleta segue o mesmo tom da imprensa russa que foi no estádio Nacional. Segundo eles, a manifestação era até válida, desde que fosse realizada em solo russo e não na Polônia.
- Não sabíamos de nada que estava acontecendo antes do jogo. Depois da partida, nos disseram por alto o que aconteceu. É uma pena. Mas não fico chateado porque não foram os torcedores poloneses que começaram com isso e, sim, os russos – observou o atacante.
No entanto, os atletas da Polônia disseram que entraram em campo sem saber dos distúrbios que aconteceram nas proximidades do estádio durante uma marcha de torcedores russos por conta do “Dia da Rússia”, feriado que celebra o início da independência do país da antiga União Soviética.
- Não nos disseram nada. Até percebemos que o clima fora do estádio não estava bom, mas não nos informaram nada. Só depois da partida. Acho isso tudo muito ruim. Deveríamos apenas falar de futebol. – afirmou o meia Dudka.
O atacante Lewandowski, do Borussia Dortmund e estrela da seleção polonesa, foi além e disse que a marcha ajudou a inflamar os hooligans. O discurso do atleta segue o mesmo tom da imprensa russa que foi no estádio Nacional. Segundo eles, a manifestação era até válida, desde que fosse realizada em solo russo e não na Polônia.
- Não sabíamos de nada que estava acontecendo antes do jogo. Depois da partida, nos disseram por alto o que aconteceu. É uma pena. Mas não fico chateado porque não foram os torcedores poloneses que começaram com isso e, sim, os russos – observou o atacante.
Lewandowski em ação contra o goleiro Malafeev. Jogador culpou a marcha russa por violência (Foto: Reuters)
Por conta do clima tenso, a polícia polonesa reforçou ainda mais a segurança nos arredores do estádio. Além disso, reforçaram a segurança na embaixada da Rússia, no centro da capital, e no hotel da seleção do país, que fica ao lado do palácio do governo polonês.
O presidente da Federação Russa de Futebol, Sergey Fursenko, que está na Polônia, entretanto, tem opinião diferente.
- Hoje é o dia da Rússia. Não é contra alguém ou algum país. É nossa celebração, nosso feriado e é por isso que os torcedores deram essa demonstração. Algo sem razões políticas. Algumas provocações aconteceram não sei de onde, então se agrediram – observou.
O dirigente reconheceu, porém, que os distúrbios foram ocasionados por conta de torcedores violentos.
- A maioria das pessoas vieram com tranquilidade para o estádio. Eles (poloneses) tiveram uma boa hospitalidade e espero que no futuro possamos nos enfrentar mais e mais. Vão consertar todos os problemas e os ultras poloneses ficarão mais quietos – disse Sergey, que brincou ao ser perguntado sobre o que espera na Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil.
- Desejo que seja mais calma.
Polícia reforça segurança na embaixada russa
Por conta do clima tenso, a polícia polonesa reforçou ainda mais a segurança nos arredores do estádio. Além disso, reforçaram a segurança na embaixada da Rússia, no centro da capital, e no hotel da seleção do país, que fica ao lado do palácio do governo polonês.
Segundo a imprens alocal, cerca de 130 pessoas foram detidas. Duas dessas foram os torcedores que lançaram fogos de artifício no gramado após o gol da Rússia na partida. Três pessoas ficaram feridas e levadas a um hospital próximo ao estádio, que não foi o único local onde foram registradas brigas. Na Cidade Velha, ponto turístico de Varsóvia, e nos arredores do fan fest, localizado ao lado do Palácio da Cultura, outro ponto famoso da capital, também houve confusão entre ultras.
O presidente da Federação Russa de Futebol, Sergey Fursenko, que está na Polônia, entretanto, tem opinião diferente.
- Hoje é o dia da Rússia. Não é contra alguém ou algum país. É nossa celebração, nosso feriado e é por isso que os torcedores deram essa demonstração. Algo sem razões políticas. Algumas provocações aconteceram não sei de onde, então se agrediram – observou.
O dirigente reconheceu, porém, que os distúrbios foram ocasionados por conta de torcedores violentos.
- A maioria das pessoas vieram com tranquilidade para o estádio. Eles (poloneses) tiveram uma boa hospitalidade e espero que no futuro possamos nos enfrentar mais e mais. Vão consertar todos os problemas e os ultras poloneses ficarão mais quietos – disse Sergey, que brincou ao ser perguntado sobre o que espera na Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil.
- Desejo que seja mais calma.
Polícia reforça segurança na embaixada russa
Por conta do clima tenso, a polícia polonesa reforçou ainda mais a segurança nos arredores do estádio. Além disso, reforçaram a segurança na embaixada da Rússia, no centro da capital, e no hotel da seleção do país, que fica ao lado do palácio do governo polonês.
Segundo a imprens alocal, cerca de 130 pessoas foram detidas. Duas dessas foram os torcedores que lançaram fogos de artifício no gramado após o gol da Rússia na partida. Três pessoas ficaram feridas e levadas a um hospital próximo ao estádio, que não foi o único local onde foram registradas brigas. Na Cidade Velha, ponto turístico de Varsóvia, e nos arredores do fan fest, localizado ao lado do Palácio da Cultura, outro ponto famoso da capital, também houve confusão entre ultras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário