A história de Ronaldinho como jogador do Flamengo terminou na quinta-feira, depois que ele conseguiu na Justiça sua rescisão de contrato. A relação com a torcida rubro-negra, no entanto, já vinha se deteriorando na mesma medida em que rendia pouco dentro de campo.
Os números de venda de camisas com o nome de Ronaldinho são um bom termômetro. O GLOBOESPORTE.COM apurou que nos primeiros três meses do jogador no clube, em 2011, foram vendidas 90 mil unidades, das quais 55 mil (61%) levavam o nome do craque às costas. Já nos primeiros três meses de 2012, em meio à crise do atleta com o Flamengo, 60 mil camisas foram vendidas, sendo 23 mil (38%) com o nome de R10.
A queda nas vendas das camisas do jogador na relação entre o primeiro trimestre de 2011 e de 2012 foi bem mais acentuada que a do clube de uma forma geral. Este ano, a redução foi de 33,3%, enquanto que para as de R10 houve uma diminuição de 58,2%.
Segundo representantes da Olympikus, vários lojistas entraram em contato nesta sexta-feira para informar que, desde o momento da saída de Ronaldinho, houve um aumento de 30% a 40% da venda diária de produtos do Flamengo em geral. A interpretação feita pela empresa é de que os rubro-negros viram o episódio como um resgate do orgulho da torcida.
Para tentar evitar prejuízos com produtos de Ronaldinho, a Olympikus já faz um saldão com as camisas do jogador, que antes eram vendidas por R$ 189,90 e agora custam R$ 99,90.
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