19 de jun. de 2012

Após nova reunião, Olympikus vai elaborar proposta de renovação


Na tarde dessa segunda-feira, a presidente do Flamengo, Patricia Amorim, recebeu na Gávea o presidente da Olympikus, Pedro Grandene, e o diretor de marketing da empresa, Tulio Formicola, para dar prosseguimento às negociações para uma possível renovação do atual contrato que termina em 2014. A empresa ainda espera receber oficialmente a proposta feita pela Adidas para que possa discutir valores e outros pontos do compromisso. O Rubro-Negro, porém, começa a ver que os números não são tão vantajosos como pareciam no início.
- O encontro foi muito bom. Não podemos falar em valores, pois ainda não recebemos oficialmente a proposta que o clube recebeu (da Adidas). Temos uma relação fantástica com o Flamengo, não queremos sair, nossa intenção é continuar. Mas, por contrato, ainda temos um tempo grande para resolver, não é de hoje para amanhã. Vamos comparar diversos pontos, ainda faltam muitos passos e as coisas precisam ser feitas com calma. Ainda não definimos a proposta - afirmou Tulio Formicola.
Além dos milhões de reais, a Olympikus quer estudar diversos outros pontos do contrato. Pelo lado do Flamengo, depois de uma euforia inicial pelos valores oferecidos pela Adidas, existem interrogações em alguns tópicos da proposta, como o tempo de contrato de dez anos, considerado longo para o mercado brasileiro.
A Adidas deu sua cartada para ser a patrocinadora e fornecedora de material do Flamengo a partir de 2015, com um contrato oferecido de R$ 350 milhões por dez anos de parceria. O valor seria dividido entre cota de R$ 27 milhões, mais R$ 8 milhões de material esportivo. O Flamengo tem 100 dias para dizer se aceita, a contar a partir de 2 de maio.
A Olympikus paga R$ 18 milhões, mais R$ 4 milhões em roupas e uniformes. Mas, em 2014, devido à correção anual do contrato, a diferença entre as duas propostas será bem menor do que parece à primeira vista.
- Ficaria muito próximo – resumiu Tulio.

A relação entre Olympikus e Flamengo envolve também o pagamento de parte dos salários de Deivid e Vagner Love, além de R$ 8 milhões para a construção do museu na sede da Gávea.

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