A demissão de Vanderlei Luxemburgopegou a todos de surpresa no sábado, mas, nem por isso, significou reprovação por parte da torcida do Grêmio. Em enquete realizada no GLOBOESPORTE.COM, das 17h de sábado às 17h de domingo, a decisão da direção tricolor foi apoiada por 85.75% dos internaturas. Apenas 14,25% gostariam da permanência do treinador.
Mas nem sempre a relação entre o ex-técnico do clube e o torcedor foi tão atritada. Em novembro do ano passado, um Olímpico lotado gritava "Fica, Luxemburgo", logo após a vitória sobre o São Paulo, de virada, e que colocou o Grêmio na Libertadores. Na época, Luxa chegou a dizer que a manifestação vinda das arquibancadas jamais seria esquecida (assista ao vídeo abaixo):
- Vai ficar marcado na minha lembrança como um dos grandes momentos da minha carreira.
Mas veio uma nova direção. Fábio Koff sucedeu Paulo Odone na presidência e, desde o tortuoso processo de renovação, já estavam deflagradas as diferenças de pensamento. A queda nas oitavas da Libertadores transformou o amor dos fãs em puro ódio, mas a direção sustentou Luxa por mais um tempo, até a queda, no sábado, motivada por mais rusgas nos bastidores com os integrantes do departamento de futebol.
- Alguns motivos não vou mencionar. Eu só posso reafirmar que a decisão foi tomada na hora certa, no momento adequado. E ela não resulta em nenhum desrespeito à figura do profissional. São fatos que ocorrem no futebol. O relacionamento ou se desgasta ou se fortalece. E o nosso se desgastou. Tomamos a atitude correta - disse Koff, em entrevista coletiva.
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Divergências sobre o local da intertemporada no recesso da Copa das Confederações, quanto aos adversários a serem escolhidos e ao uso ou não de uniforme oficial em dois testes além do pedido - não aceito pelo então treinador - de tirar Welliton do jogo-treino com o Caxias foram a gota d’água para a demissão que era maturada, pelo mau desempenho do time em campo, desde o empate com o São Paulo, em 12 de junho, a última partida antes da pausa no Brasileirão.
A direção, agora, busca um técnico substituto. E alguém com a cara de Grêmio, conforme Rui Costa:
- Tem de ser alguém que conheça o clube. Tenha boa compreensão do Grêmio, da forma como se joga, qual a expectativa da torcida. Pode ter trabalhado aqui ou não.
Renato Gaúcho, sem clube, e Cristóvão Borges, no Bahia, foram nomes cotados. Mas não há prazo para o anúncio. Por hora, o interino é Roger Machado. O Grêmio tem o primeiro compromisso oficial contra o Atlético-PR, em 6 de julho
- Tem de ser alguém que conheça o clube. Tenha boa compreensão do Grêmio, da forma como se joga, qual a expectativa da torcida. Pode ter trabalhado aqui ou não.
Renato Gaúcho, sem clube, e Cristóvão Borges, no Bahia, foram nomes cotados. Mas não há prazo para o anúncio. Por hora, o interino é Roger Machado. O Grêmio tem o primeiro compromisso oficial contra o Atlético-PR, em 6 de julho
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