As declarações do zagueiro Diego Luganoquestionando a escalação do árbitro chileno Enrique Osses para o duelo contra o Brasil, pela semifinal da Copa das Confederações, nesta quarta-feira, às 16h (de Brasília), no Mineirão, não passaram despercebidas na seleção brasileira. Por meio de uma nota oficial no site CBF, a comissão técnica comandanda pelo técnico Felipão rebateu as insinuações do jogador e classificou a atitude do uruguaio como 'antiga e ultrapassada' no futebol. O GLOBOESPORTE.COM, a TV Globo e o SporTV transmitem o duelo, ao vivo.
"Lugano apela para um artifício já superado há muitos anos, um argumento gasto pelo tempo, que no futebol contemporâneo não faz mais sentido nem tem cabimento", diz um trecho da nota.
O argumento de Lugano é simples: para o zagueiro uruguaio, a escalação de Osses poderia ser uma troca de favores por conta do Brasil ter passado para o Chile o direito de realizar a próxima Copa América, em 2015. A teoria é totalmente rechaçada pela comissão técnica.
"Além da visível tentativa de coação sobre o árbitro, Lugano, com suas declarações inteiramente fora de lugar, passa a pôr em dúvida a lisura das entidades FIFA e Conmebol e de suas respectivas Comissões de Arbitragem", diz outro trecho.
A nota também defende Neymar das acusações de 'cai-cai' do zagueiro. Para a comissão técnica brasileira, Lugano comete um "um enorme equívoco de pretenso analista, pois põe em xeque igualmente o que nenhum admirador do futebol ousa duvidar: o talento do camisa 10 brasileiro".
Confira abaixo a nota na íntegra:
"O jogador Lugano, do Uruguai, em declarações publicadas nesta quarta-feira, manifesta sua estranheza pela escolha de um árbitro chileno - Enrique Osses - para apitar o jogo de hoje entre a Seleção Brasileira e Uruguai, argumentando que o Brasil abriu mão de realizar a Copa América de 2015 em favor do Chile, agora a sede da competição.
Ele quer dizer, dessa forma cifrada, que uma "imaginária" troca de favores agora beneficiaria o Brasil.
Lugano usa também a sua voz para opinar sobre Neymar, alegando que o craque brasileiro abusa das simulações para benefício próprio.
Nada mais antigo e ultrapassado do que essa manifestação pré-jogo feita pelo zagueiro uruguaio. Lugano apela para um artifício já superado há muitos anos, um argumento gasto pelo tempo, que no futebol contemporâneo não faz mais sentido nem tem cabimento.
Além da visível tentativa de coação sobre o árbitro, Lugano, com suas declarações inteiramente fora de lugar, passa a pôr em dúvida a lisura das entidades FIFA e Conmbebol e de suas respectivas Comissões de Arbitragem.
Quando questiona o comportamento de Neymar em campo, Lugano comete um enorme equívoco de pretenso analista, pois põe em xeque igualmente o que nenhum admirador do futebol ousa duvidar: o talento do camisa 10 brasileiro.
Talento mais do que comprovado com atuações belíssimas nessa Copa das Confederações, eleito pela FIFA o melhor jogador das três partidas da Seleção Brasileira até aqui.
Neymar, é bom repetir, não precisa recorrer a simulações para jogar futebol que está encantando e conquistou o mundo.
O que Lugano pretende ao falar sobre Neymar é, na verdade, exercer de antemão uma pressão sobre o árbitro para que não seja punido pelas possíveis entradas mais duras que certamente terá de aplicar no jogador brasileiro.
Esse recurso, também por demais conhecido e ultrapassado, está fora igualmente do cenário do futebol brasileiro, que é vencedor e pentacampeão do mundo graças única e exclusivamente ao talento dos seus jogadores.
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