30 de jun. de 2013

Em clima de comoção, atleta do nado sincronizado do Fla é enterrada no Rio

Marcela Pereira, atleta do nado sincronizado do Flamengo (Foto: Divulgação)Marcela Pereira, atleta do nado sincronizado do Fla,
vítima de acidente no Rio (Foto: Divulgação)
A atleta de nado sincronizado do Flamengo Marcela Pereira, de 23 anos, foi sepultada na tarde deste domingo no Cemitério São João Batista, na zona sul do Rio de Janeiro. Em clima de comoção, o enterro foi acompanhado por muitos companheiros de Marcela da equipe de nado sincronizado do clube da Gávea, além das gêmeas Bia e Branca Figueiredo. O caixão da atleta, morta em um acidente de carro no sábado, foi carregado por seguranças do Flamengo e estava coberto por uma bandeira do Rubro-Negro.
O final do velório foi marcado por muitas orações e palmas para Marcela. Uniformizadas, atletas do nado sincronizado do Flamengo entoaram o grito de guerra da equipe, “Força, raça, Mengo!”. Uma faixa em uma coroa de flores exaltava o espírito de time: “Nenhuma de nós é tão boa quanto todas nós juntas”. Os pais, Jair e Ana Ramalho, recebiam o conforto a todo instante:
- Amei muito a Marcela nestes 23 anos. Gostaria de agradecer a todos pelo apoio - disse Jair.
Enterro Marcela Pereira Nado Sincronizado Flamengo (Foto: Leonardo Filipo)O enterro de Marcela Pereira foi acompanhado por atletas e funcionários do Flamengo (Foto: Leonardo Filipo)
acidente que culminou na morte de Marcela aconteceu a caminho de Macaé, no norte fluminense. O carro dirigido pelo namorado da jovem, Vitor Geagea, foi atingido por uma carreta que tentava ultrapassar o automóvel e outra carreta que estava à frente. A irmã e o cunhado de Marcela também estavam no veículo e sofreram ferimentos, assim como Vitor.
Marcela integrava o elenco do Flamengo há 13 anos e foi dez vezes campeã brasileira de nado sincronizado. A atleta também integrou as seleções brasileiras juvenil e júnior entre 2005 e 2008. A jovem dividia o seu tempo entre os treinamentos na Gávea e a faculdade de jornalismo, e descartava disputar os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, por não poder se dedicar integralmente ao esporte

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