Lugano é conhecido do torcedor brasileiro. Jogou no São Paulo entre 2003 e 2006. E neste domingo voltou a se destacar em solo nacional na semifinal da Copa das Confederações. Antes da partida, virou tema de nota oficial no site da CBF por causa de algumas declarações dadas na entrevista coletiva do último sábado. Com o jogo rolando, no entanto, foi um dos melhores jogadores do Uruguai na derrota por 2 a 1 para o Brasil. Se antecipou, cortou diversas bolas, marcou Fred de perto e sofreu até pênalti. Só não conseguiu evitar a eliminação da Celeste no Mineirão.
Antes mesmo de a bola rolar, Lugano já atraiu os holofotes do jogo. Leu ao lado do capitão brasileiro, Thiago Silva, uma mensagem contra o racismo. Foi aplaudido. Mas bastou o jogo começar para o tom da torcida mudar.
Depois de questionar a escalação do árbitro chileno Enrique Osses durante a entrevista e de ter sua atitude definida como "ultrapassada" pela CBF, Lugano pareceu ter ganho motivação extra para a semifinal. Fez contra o Brasil o seu melhor jogo na Copa das Confederações. Na cola de Fred, ganhou quase todos os lances no primeiro tempo. Com sua experiência, orientava os defensores. E teve tempo até de ajudar no ataque. Em um escanteio, foi puxado por David Luiz. Mas teve de assistir de longe Forlán cobrar para a defesa de Julio Cesar.
Aos 30 minutos da etapa inicial, a torcida brasileira perdeu a paciência com a boa atuação do capitão celeste. Após mais um corte do camisa 2, começou a xingá-lo. Pouco depois, o único erro de Lugano nos primeiros 45 minutos foi fatal. O zagueiro não conseguiu acompanhar Neymar após o lançamento de Paulinho. Ainda tentou se jogar na frente de Fred. Mas acabou caído e socando o chão vendo a bola estufar a rede de Muslera.
A zaga uruguaia seguiu parando bem as investidas brasileiras no segundo tempo. Lugano continuou colado em Fred. Conseguiu se adiantar e evitar que a bola chegasse ao atacante algumas vezes. Chegou a cortar uma bola de peito quase na pequena área celeste. Mas outra vez nada pôde fazer no segundo gol do Brasil. O abatimento no fim do jogo era nítido. O capitão celeste bem que tentou, mas nem uma grande atuação individual no Mineirão foi suficiente para parar os donos da casa. Brasil classificado para a final.
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