26 de jun. de 2013

Renegados, ex-camisas 10 rendem R$ 18 milhões aos cofres do Santos

Quando ainda brilhavam nas categorias de base do Santos, Alan Patrick e Felipe Andersoneram as esperanças da torcida alvinegra para que uma possível venda de Paulo Henrique Ganso não deixasse a criação do meio santista acéfalo. O tempo passou e os dois garotos foram alçados à equipe profissional, mas acabaram nunca deslanchando. Se o futebol não foi dos melhores, o dinheiro rendido aos cofres do Peixe não pode ser alvo de reclamações: juntos, os dois ajudaram a turbinar o caixa do clube em mais de R$ 18 milhões.
Felipe Anderson, meia do Santos (Foto: Divulgação/Santos FC)Felipe Anderson: de esperança a renegado, meia rende boa grana ao Santos (Foto: Divulgação/Santos FC)
Alan Patrick foi o primeiro a ser aproveitado no time principal e também o primeiro a deixar o clube. Antes mesmo de Ganso deixar a Vila Belmiro, em 2011, ele foi negociado com o ucraniano Shakhtar Donetsk por € 6 milhões (o equivalente a R$ 13,8 milhões na época). Dono de 50% dos direitos econômicos do jogador - 40% pertenciam ao Grupo DIS e 10% ao próprio atleta -, o Santos faturou cerca de R$ 6,9 milhões.
Na terça-feira foi a vez de Felipe Anderson dar adeus ao Peixe. Por € 7,8 milhões (R$ 22,6 milhões), o clube resolver vender o meia de 20 anos para os italianos da Lazio. A exemplo do que aconteceu com Alan Patrick, o alvinegro faturou metade do dinheiro conseguido na transação (R$ 11,3 milhões) - os outros 50% eram de propriedade do fundo de investimento inglês Doyen Sports. Além disso, o clube terá direito a 25% do valor de uma futura transferência do jogador.
Com a saída de Felipe Anderson, é a vez de Pedro Castro e Léo Cittadini aparecerem como grandes esperanças do Santos na armação das jogadas. O primeiro está no time profissional há mais tempo e, no último jogo do Peixe no Campeonato Brasileiro, na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, pela quinta rodada, usou a camisa 10, que foi em algum momento do passado foi de Ganso, Alan Patrick e Felipe Anderson. Na mesma partida, Léo fez sua estreia entre os profissionais.  A pergunta que fica é: serão eles novos craques ou velhos ovos de ouro?

Nenhum comentário: