Não que seja um fator preponderante, longe disso, mas a Espanha saiu na frente entre os semifinalistas da Copa das Confederações. É a única a não precisar viajar para os confrontos do meio de semana. Venceu a Nigéria no último domingo, no Castelão, estádio que receberá na próxima quinta-feira o clássico com a Itália.
Seguir em Fortaleza foi um beneficio entregue ao líder do Grupo B - desde o sorteio já era público o caminho das equipes até a decisão do próximo dia 30, no Maracanã. Ainda assim, a Fúria teria uma concorrência interna, superada com tranquilidade: derrotou Uruguai (2 a 1), Taiti (10 a 0) e por último os nigerianos (3 a 0). Os uruguaios, por exemplo, tiveram de se deslocar do Recife até Belo Horizonte, assim como o Brasil (saiu de Salvador). Já a Itália foi da capital baiana até Fortaleza.
Apesar do fator facilitador, o técnico Vicente del Bosque também não se incomodaria em novamente fazer as malas e pegar um avião. Ainda que isso implique em acordar cedo nos dias seguintes às partidas e todos os trâmites nos aeroportos.
- Estamos cômodos, mas também gostaríamos de mudar de hotel, porque assim muda a rotina de tantos dias aqui - disse o treinador, que já conheceu Recife e Rio de Janeiro.
Os trajetos, por sinal, também chamaram a atenção dos espanhóis. Internamente, o elenco se surpreendeu com o longo tempo das viagens entre o Rio e o Nordeste - em média, três horas. É o tempo que se leva de Madri até Varsóvia, na Polônia (no Leste europeu), por exemplo.
A Espanha é tão preocupada com a logística que pediu para mudar o local de treinamento em Fortaleza. Antes as atividades seriam no CT do Nordeste (Ceten), em Itaitinga, a 29 quilômetros da capital. Vacinada com o trânsito no horário que costuma ir a campo (19h), a delegação optou por um caminho menor. O treino é no Centro Esportivo da Universidade de Fortaleza, a Unifor. Com batedores da Polícia Militar, a ida não dura mais do que 15 minutos
Nenhum comentário:
Postar um comentário