Irmão de corintiano flagrado em briga afirma: 'Ele nem estava lá'

Carlinhos afirma que o irmão não estava na confusão
em Brasília (Foto: Silvio Lima)

Apesar de imagens mostrarem e a Associação Brasiliense de Peritos em Criminalística afirmar que o corintiano Cleuter Barreto (que ficou preso na Bolívia por 156 dias, acusado pela morte do jovem Kevin Espada) estava no meio de confusão no estádio Mané Garrincha, em Brasília, no jogo entre Vasco e Corinthians, pelo Brasileirão, o irmão dele, Carlos Augusto Barreto, nega. Em Manaus, Carlinhos, como é conhecido, afirmou que o rapaz que aparece de casaco cinza não é seu irmão.

- Isso tudo que estão dizendo é mentira. Todo mundo me liga perguntando. Não é o Cleuter ali na confusão! Eu garanto que ele nem estava lá. É um absurdo afirmarem isso. Meu irmão falou comigo (por telefone) e disse que não tinha nem viajado para o jogo. Querem piorar a imagem dele a todo custo. Eu garanto que não é ele que aparece ali – disparou Carlinhos.

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Ainda de acordo como irmão mais velho, que no início de agosto teve a promessa do corintiano de que seria menos fanático, Cleuter ainda tem laços com a torcida Gaviões da Fiel e, por isso, ainda não retornou a Manaus.

- Nós estamos sempre mantendo contato. Ele me explica que quer muito voltar para Manaus, mas depende da liberação de um dinheiro que vai receber da Gaviões pelos trabalhos que faz por lá. Quando conseguir se desligar do emprego e resolver as questões financeiras, ele garante que vai voltar de vez pra cá (Manaus) – contou.

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Cleuter (de casaco cinza) aparece em imagens durante briga das torcidas de Corinthians e Vasco, no estádio Mané Garrincha, em Brasília (Foto: Ed Ferreira / Agência Estado)

A informação de que é Cleuter Barreto nas imagens onde há briga no jogo entre Corinthians e Vasco, pelo Brasileirão, foi divulgada pelo jornal "O Estado de S. Paulo". O mesmo jornal já tinha divulgado que outro corintiano, que também ficou preso em Oruro, estava na confusão, em Brasília. Segundo o veículo, as imagens do confronto no Mané Garrincha foram comparadas com fotografias dos dois membros da Gaviões em Oruro por membros da Associação Brasiliense de Peritos em Criminalística, que chegaram à conclusão de que se trata das mesmas pessoas.

* Por Isabella Pina (com supervisão de Silvio Lima)