31 de ago. de 2013

Diretoria do Flamengo pressiona Odebretch a reduzir custos: ‘Sem o Flamengo, o novo Maracanã se torna apenas uma arena importante’

Torcedores protestam no jogo contra o Cruzeiro
Torcedores protestam no jogo contra o Cruzeiro Foto: Marcelo Theobald
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Uma faixa no Maracanã, no dia do jogo contra o Cruzeiro, dizia: “Odebretch, o Maracanã é nosso”. Nesta sexta-feira, dois dias depois da classificação às quartas de final da Copa do Brasil e os apelos de que a casa rubro-negra é o estádio, a diretoria resolveu pressionar o Consórcio Maracanã. Através de nota oficial, assinada pelo Conselho Diretor, o Flamengo enumera críticas à gestão do estádio. Mesmo diante das queixas, o Rubro-negro jogará no Maracanã contra Vitória, dia 4 de setembro, e Santos, na reabertura do returno do Campeonato Brasileiro.
Veja a nota:
A torcida do Flamengo valoriza o Maracanã. Ela é a alma do estádio e faz dele o mais lindo e vibrante do Brasil. Sem o Flamengo, o novo Maracanã se torna apenas uma arena importante, como outras que já existem.
Por esta razão, não se pode admitir que o modelo de administração do Maracanã seja tão prejudicial ao Flamengo. Abaixo, os fatos que aprendemos, fruto de nossa experiência recente:
- No jogo do dia 28/08 contra o Cruzeiro, a renda líquida do clube foi de R$734.000 para uma renda bruta de R$2.200.000. Com esta mesma renda bruta, o Corinthians no Pacaembu teria uma receita líquida de R$1.650.000.
- Esta mesma comparação feita para qualquer outra arena/estádio no Brasil comprovará que no Maracanã o Flamengo trará para seus cofres menos da metade do que seus adversários de outros estados estarão arrecadando.
- Os custos operacionais do Maracanã são de, no mínimo, o dobro de qualquer outro estádio do Brasil, podendo chegar a até 10 vezes o custo de outros estádios capazes de receber também grandes públicos.
- O Maracanã oferece um péssimo serviço tanto na venda de ingressos quanto na operação de acesso, onde as catracas não estão dimensionadas para o alto fluxo de ingresso de torcedores próximo a hora de início da partida.
- Consequência: longas filas, impossibilidade do controle eletrônico do acesso, riscos de evasão de renda, superlotação e descontrole da arrecadação, falta de contagem dos giros de catraca, impossibilidade de saber a relação entre os ingressos vendidos e o número de pessoas que entraram no estádio.
O Flamengo deseja construir uma relação justa e parceira com quem quer que esteja administrando o Maracanã. Uma relação que permita, além de bons resultados financeiros para ambas as partes, a enorme alegria dos 40 milhões de apaixonados torcedores rubro-negros.
É para isto que estamos trabalhando.
Conselho Diretor do Clube de Regatas do Flamengo


Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/flamengo/diretoria-do-flamengo-pressiona-odebretch-reduzir-custos-sem-flamengo-novo-maracana-se-torna-apenas-uma-arena-importante-9761713.html#ixzz2dcBNoC16

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