O Corinthians completará 103 anos neste domingo. Para celebrar a data especial, um dos maiores clássicos do futebol nacional: o Timão enfrentará o Flamengo, às 16h (horário de Brasília), no estádio do Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. No comando da equipe, à beira do campo, estará um dos maiores técnicos da história do clube: Adenor Leonardo Bacchi, o Tite. O presente que o comandante quer dar à torcida? Dignidade, respeito e busca por evolução.
Após duas passagens pelo Corinthians, o currículo do técnico no Parque São Jorge é extenso. Cinco títulos (Paulistão, Brasileiro, Libertadores, Mundial e Recopa), conquistados após a disputa de 248 jogos. Tite está a apenas nove partidas de ultrapassar Rato e se tornar o segundo treinador com mais jogos na história alvinegra. Um marco que o profissional diz respeitar muito.
– O maior presente que eu posso dar é fazer o melhor trabalho possível. É a dignidade da minha profissão, a forma como eu conduzo o time e a busca da qualidade profissional. Pela responsabilidade que é ser técnico do Corinthians, com respeito à entidade – afirmou.
Até aqui, 2013 vem representando uma grande temporada para Tite. Apesar de alguns questionamentos pontuais de parte da torcida, o técnico conquistou dois de três títulos disputados (acabou eliminado apenas na Taça Libertadores da América). Na luta pelo G-4 do Campeonato Brasileiro e com vaga assegurada nas quartas de final da Copa do Brasil, ele segue na busca de ajustar sua equipe às perdas e às últimas contratações.
Com a menor média de gols sofridos da história do Campeonato Brasileiro nos pontos corridos (desde 2003), Tite agora quer o equilíbrio na sua equipe. Aumentar a efetividade do ataque e, assim, colocar o Timão na briga pelos dois títulos nacionais que ainda disputa nesse ano.
– Estamos procurando um padrão de atuação. Repetir por vezes para ter entrosamento, criação e finalização. Nos três anos em que estou aqui, o sistema defensivo pouco tem mudado. Por isso precisamos dar equilíbrio e consistência à equipe. Definição de campeão, vice, G-4... Isso só vem nas últimas dez rodadas – analisou.
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