Assunto que movimentou o Flamengo na semana passada, a cláusula contratual envolvendo a participação de Marcelo Moreno na partida contra o Grêmio, no último sábado, só será solucionada no futuro. Ao contrário do esperado, o Rubro-Negro não pagou os R$ 300 mil previstos para escalação do atacante, e um acordo prevê a definição do caso quando os gaúchos forem forçados a pagar a dívida ainda pela compra de Rodrigo Mendes, em 2000. O montante é de cerca R$ 10 milhões, e a expectativa é de que a ação que corre na Justiça seja executada até outubro.
Em 2012, o Flamengo chegou a conseguir a penhora de 7,2% da renda de jogos dos gaúchos por conta do problema, mas o clube recorreu, e a ação foi suspensa. Os presidentes Eduardo Bandeira de Mello e Fábio Koff, por sua vez, já conversam para resolver a questão, e um novo encontro acontecerá assim que esgotarem as possibilidades na Justiça.
A dívida inicialmente era da ISL, parceira de rubro-negros e gaúchos na ocasião, que repassaria o valor da compra de Rodrigo Mendes ao Fla. Com a falência da empresa, o Grêmio se viu obrigado a assumir o montante, e o imbróglio corre desde então. A expectativa é de que um acordo aconteça em breve.
A decisão do Flamengo de escalar Marcelo Moreno foi muito criticada, principalmente após a atuação apagada do boliviano. Em entrevista coletiva, Mano Menezes justificou dizendo que o mesmo aconteceria com qualquer outro atleta do elenco por questão de respeito. Para se ter ideia, o Rubro-Negro recebeu de renda da partida menos do que teria que pagar para utilizar o atacante: ficou apenas com R$ 260.031,90
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