A noite desta quinta-feira foi de realização para um grupo seleto de corintianos. Em uma pizzaria da zona oeste de São Paulo, aproximadamente 50 fiéis torcedores tiveram a oportunidade de jantar com o volante Ralf, titular do Timão há mais de três anos. Os fãs posaram para fotos, pediram autógrafos e até promoveram uma entrevista coletiva com o jogador alvinegro, que deixou a timidez de lado e se mostrou aberto aos questionamentos dos fãs.
Para conhecer o guardião da defesa do Corinthians, os torcedores tiveram de pagar uma taxa de R$ 249. Havia também a opção de, além de participar do jantar, ainda levar um kit autografado entregue do próprio Ralf, por R$ 390. A iniciativa, chamada de “Ídolos Eternos”, pretende aproximar atletas de diversos esportes de seus fãs. O goleiro Cássio já havia participado da programação.
Os corintianos presentes na pizzaria eram variados. De torcedores organizados a homens engravatados, os alvinegros fizeram todos os tipos de pergunta ao volante. A saudade que tem de Paulinho, a vontade de voltar à seleção brasileira, por que jogadores de futebol entram em baldes de gelo após as partidas... Pacientemente, Ralf atendeu a todos os fãs. Questionado por um garoto sobre quem era o melhor primeiro volante do Brasil, fugiu da falsa modéstia.
- Sou suspeito para falar, mas acho que sou eu mesmo, né? - afirmou, entre risos.
Um torcedor mais novo, chamado Daniel, de apenas 10 anos, perguntou se Ralf ficaria para sempre no Corinthians. Satisfeito com a admiração do garoto, o volante prometeu que sim. Na questão seguinte, quando o fã perguntou a ele qual era o significado da misteriosa comemoração de Alexandre Pato, na qual o atacante simula uma máscara em frente ao rosto, o volante gargalhou e assegurou que não sabia.
- Tenho certeza que ele está mentindo - apostou Daniel, que foi ao evento acompanhado da irmã e do pai. Para não deixar dúvidas sobre o time da família, o cachorro foi batizado de Cássio, em homenagem ao goleiro do Timão.
Entre os corintianos que tiveram a oportunidade de conversar com Ralf, diversas histórias interessantes. Outro torcedor chamado Daniel, por exemplo, pegou seu pai, Humberto, que mora em São José dos Campos, de surpresa. Convidou-o para visitar a capital paulista e ambos terminaram a noite compartilhando o amor pelo clube de coração e a idolatria pelo camisa 5 do Corinthians. Outra “louca do bando”, Jéssica saiu de Campinas, de táxi, acompanhada da mãe para conhecer o volante. Acabou premiada com uma camisa autografada e enquadrada do ídolo.
O nome mais repetido por Ralf ao longo da entrevista coletiva improvisada pelos torcedores antes do jantar foi o do técnico Tite. Visivelmente grato ao comandante, o volante classificou a liderança do treinador como fundamental para as conquistas do Corinthians nos últimos anos. Principalmente da inédita Taça Libertadores da América, em 2012.
- O Tite é um paizão para todos nós. Está sempre conversando com o elenco, dizendo que não somos melhores que ninguém, e que precisamos nos esforçar. Por isso, eu sou meio louco de querer continuar treinando mesmo depois que acabou o tempo. Ele é um grande técnico.
De acordo com a organização do evento, parte da renda arrecadada com o jantar será destinada ao GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer). A tendência é que outros jogadores do Corinthians participem de eventos semelhantes, como forma de solidariedade e proximidade com os torcedores.
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