O ex-jogador Ballack visitou o Rio de Janeiro nesta quinta-feira para promover a abertura do estande da Alemanha em uma feira literária. Depois de participar da cerimônia ao lado de autoridades e de protagonizar uma coletiva de imprensa, o alemão foi surpreendido quando se preparava para deixar o centro de convenções onde o evento está sendo realizado, na Zona Oeste da cidade. Assis, ídolo do Fluminense, interceptou o visitante para entregar uma camisa personalizada.
- Foi mais importante para ele do que para mim porque ele teve a honra de receber uma camisa do Fluminense. Mas sempre o admirei - disse o brasileiro.
Neymar, como sempre, foi um dos principais assuntos da conversa com os jornalistas. Ballack não tem dúvidas de que o atacante terá êxito ao lado de Messi no Barcelona, mas faz um alerta:
- São dois jogadores excelentes. No Barça se joga um futebol diferente, mas ele vai se acostumar. Se ficar sem vaidade, vai ter sucesso.
Os estudantes que passeavam pela feira foram atraídos pela quantidade de câmeras que seguiam o ex-jogador, mas ninguém sabia de quem se tratava. Os mais velhos ironizavam: "Deve ser o Papa". As adolescentes, entretanto, não paravam de tirar fotos com os celulares e o tratavam como um novo muso. Marta Suplicy, ministra da cultura, representou o Governo e disse que o convidado ilustre é o Ronaldo da Alemanha. O Fenômeno, por sinal, foi outro a ser elogiado por Ballack.
- Estava de férias em Ibiza e o encontrei lá. Foi um jogador que marcou época, elevando o futebol brasileiro a níveis ainda mais altos.
O alemão se mostrou ansioso para conhecer mais da cidade e do país e admitiu que sabe pouco de nossa cultura. Ao ser questionado sobre as palavras que lhe vinham à mente quando pensa no Brasil, arrancou gargalhadas do público.
- Futebol, carnaval e Copacabana.
O meia foi comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari no Chelsea entre 2008 e 2009. De acordo com a imprensa britânica, o atual comandante da seleção brasileira teria sido demitido por causa do mau relacionamento com os jogadores. Ballack negou.
- É um técnico experiente. Nos últimos quatro ou cinco anos muitos treinadores passaram por lá, é a cultura do clube. Não tem nada a ver com os jogadores. Ele é uma pessoa de fácil relacionamento e tinha uma relação muito positiva com os jogadores.
Pela primeira vez no Rio, a estrela germânica espera poder curtir o tempo livre nas praias cariocas e se sentiu encantado por ver as pessoas praticando esportes ao ar livre.
- Vi muita gente jogando vôlei de praia, futevôlei... quem sabe eu não dê um pulo na praia, alguém me reconheça e me chame para jogar.
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