31 de ago. de 2013

CBG mantém esperanças, mas pai diz que Jade 'não consegue andar direito'

Jade Barbosa  (Foto: Reprodução / Instagram)Jade Barbosa na sessão de fisioterapia: ginasta 
ainda luta para ir ao Mundial(Reprodução/Instagram)
Jade Barbosa corre contra o tempo. Com uma ruptura no ligamento do pé direito, ouviu dos médicos que não precisaria passar por cirurgia. Assim que soube, iniciou um forte trabalho de fisioterapia e fortalecimento muscular para retornar aos treinos. Mas, ainda assim, dificilmente terá condições de disputar o Mundial da Bélgica, entre 30 de setembro e 6 de outubro. O pai da ginasta, César, afirma que a filha está longe da melhor forma e praticamente descarta sua presença na competição.
- Ela está fazendo fisioterapia e começou a fazer agora o reforço muscular. Como ela ficou muito tempo sem treinar, ela está com essa parte muscular fraca. Eu acredito que ela não vá disputar esse campeonato. Ela tem que fazer esse reforço, voltar a treinar, ou seja, tem um caminho a percorrer. Ela não consegue andar direito, para atravessar a rua já é um sufoco. Ela quer ir, ela está sentindo muita falta do treinamento. Ela está supertriste por não estar treinando, estava indo muito bem lá em Curitiba. Ela está doida para voltar a treinar para competir – disse o pai da ginasta.
A seleção feminina acompanha com carinho a situação de sua principal ginasta, inscrita no evento. Mas, mesmo que não possa competir, Jade poderá acompanhar as outras meninas a pedido de Georgette Vidor. A coordenadora da equipe diz que seria bom para a ginasta ir à Bélgica e observar suas principais rivais. Ainda que mantenha a esperança de contar com a pupila, a coordenadora discute com técnicos e a Confederação Brasileira de Ginástica sobre a possibilidade de levá-la mesmo sem condições, de olho no Mundial do ano que vem, na China.
- A Jade é uma peça importantíssima para o nosso próximo ano. Queremos chegar chegando (risos). Nossa melhor ginasta seria ela. Qual foi a intenção (ao inscrevê-la)? Queríamos ver se o pé recuperava. Ou - por que não?- levá-la para ver as pessoas com quem ela vai competir. Essa é uma proposta minha. Não quero forçar, não quero que ela se machuque. O objetivo com ela é no ano que vem. Ainda temos uma pontinha de esperança. Vamos discutir. Não é para passear, é para que veja de perto as ginastas da prova dela. Vamos ver o custo, se é possível – disse a coordenadora.

Georgette diz que a presença de Jade no evento faria bem à ginasta, que teria acompanhamento diário da equipe.

- Ela é uma atleta muito forte. E minha maior preocupação é o peso. Eu disse que, se não diminuísse, poderia ter uma lesão. Ela competiu muito bem. Quero ela perto, de olho no próximo ano. Quanto mais perto, mais controle temos de todas as coisas, peso, vida, dia a dia.

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