- lance capital34 do 2º tempo
Cañete lança Ganso, que toca para Luis Fabiano, sozinho na área, fazer o gol da virada são-paulina e acabar com o sufoco. - 'fim da zica'Luis Fabiano
Foram só dois jogos sem marcar no Morumbi, mas o atacante, sempre soberano no estádio, já vinha se dizendo incomodado com a 'zica'. - como fica?embolados
Com a vitória por 2 a 1, o São Paulo se igualou ao próprio Strongest com três pontos em dois jogos. A liderança é do Atlético-MG, com seis.
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari
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Não foi fácil como muitos esperavam. Também não foi a noite dos sonhos dos 31 mil torcedores presentes. Valeu pela vitória. Se o grande futebol passou longe do Morumbi nesta quinta-feira à noite, o São Paulo usou a insistência para sair do sufoco na Taça Libertadores. De virada, o Tricolor venceu o The Strongest por 2 a 1 e recuperou as forças para tentar avançar às oitavas de final.
Quem esperava uma goleada sobre outro time boliviano, se surpreendeu. O time amarelo e preto de La Paz soube anular as principais jogadas paulistas e chegou a ficar em vantagem, com gol de Barrera em falha da defesa. Para reagir, o Tricolor apostou na garra de Osvaldo e no oportunismo de Luis Fabiano, que quebrou o jejum de dois jogos sem marcar em casa.
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O resultado coloca o São Paulo dividindo a segunda colocação do Grupo 3 com o mesmo The Strongest, ambos com três pontos – o Atlético-MG lidera com seis. Na próxima rodada, o Tricolor recebe o Arsenal, quinta-feira, às 19h15m, no Pacaembu – cumprirá a partida de gancho pelos incidentes na final da Copa Sul-Americana do ano passado. Pelo Campeonato Paulista, o time dirigido por Ney Franco enfrenta o Penapolense, domingo, às 18h30m, em Penápolis. Apenas reservas atuarão.
Rafael Toloi, em lance do jogo entre São Paulo e The Strongest (Foto: Marcos Ribolli)
The Strongest dá susto
Os dois primeiros minutos de partida deram a impressão de que o São Paulo não teria dificuldades para passar por mais um time boliviano. Assim como aconteceu diante do Bolívar, na fase prévia, o Tricolor começou o jogo sufocando. Mas, ao contrário daquela vez, o gol não saiu rapidamente, a equipe se perdeu com o passar do tempo e retornou para os vestiários sem vantagem.
Barrera comemora gol do Strongest: susto no
Morumbi (Foto: Marcos Ribolli)
Morumbi (Foto: Marcos Ribolli)
Todo o Morumbi protestou quando, logo aos 40 segundos, Osvaldo disparou em velocidade e foi derrubado por dois adversários. A bola correu para Aloísio, que bateu forte e fez 1 a 0. No entanto, o árbitro paraguaio Enrique Cáceres já havia paralisado o lance marcando falta. Na cobrança, Rogério Ceni acertou o canto esquerdo. O baixinho Vaca espalmou.
As oportunidades criadas e não convertidas deixaram a equipe apreensiva. O bloqueio montado pelo The Strongest funcionou melhor do que o técnico Eduardo Villegas planejou. Graças a uma falha da defesa brasileira, aos 20. Após cobrança de escanteio, Cristaldo desviou na primeira trave, a bola atravessou a defesa e caiu no outro poste. Barrera desviou e calou o estádio.
O gol fez o São Paulo buscar a igualdade de todas as formas. Luis Fabiano, até então bem marcado, teve grande chance ao avançar livre e errar o chute por cobertura. Aos 42, o time saiu do sufoco parcialmente. Vaca espalmou uma finalização do Fabuloso de dentro da área. Osvaldo pegou a sobra, mandando bola e goleiro para dentro da rede.
Osvaldo foge da marcação dos bolivianos do Strongest (Foto: Marcos Ribolli)
Virada no fim
A expectativa de um início de segundo tempo com o São Paulo sufocando não se confirmou. As duas linhas de quatro jogadores em seu campo permitia ao The Strogest travar qualquer tentativa paulista de furar o bloqueio. Jadson, encurralado para criar no meio de campo, sofreu para ter espaço. Osvaldo e Aloísio, cercados pelas pontas, também esbarraram nos rivais.
O Tricolor só conseguiu levar perigo em jogadas individuais, como a de Douglas pelo lado direito, que terminou no travessão após chute de Jadson da marca do pênalti. Logo em seguida, Ney Franco arriscou ao tirar o volante Denilson para a entrada de Paulo Henrique Ganso, aumentando o poder de criação.
A alteração abriu o meio de campo são-paulino e permitiu que os bolivianos se arriscassem em alguns momentos. Ainda mais desprotegida, a defesa voltou a passar insegurança e assustar os mais de 31 mil torcedores. A situação só não piorou em virtude da baixa qualidade técnica rival. Reina, livre na área, perdeu grande chance ao cabecear fraco nas mãos de Rogério Ceni.
O São Paulo partiu para o abafa com a entrada do argentino Cañete no lugar de Aloísio. Pela direita, enfim, a equipe chegou ao segundo gol, aos 35 minutos. O gringo encontrou Ganso na área, que tocou para trás e achou Luis Fabiano. Caindo, tropeçando, o Fabuloso desviou e acabou com o sufuco. E que sufoco!
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