Quando Bruno era titular do Flamengo, Paulo Victor era o segundo reserva. Com a prisão do camisa 1, viu Marcelo Lomba assumir a posição e, depois, ser negociado já com o time sob comando de Vanderlei Luxemburgo. Ainda assim, viu o clube investir em um novo titular, Felipe. Luxemburgo caiu, Joel Santana assumiu e, aos poucos, com boas atuações nas oportunidades que apareceram, ganhou a confiança do treinador e a posição de titular. Agora, com a saída do "Papai", vê novamente um futuro incerto diante da contratação iminente de um novo treinador, Dorival Júnior.
O goleiro, contudo, não se mostra preocupado com a possibilidade de voltar ao banco de reservas. Pelo contrário, rasga elogios a Dorival e afirma já estar acostumados com as reviravoltas do mundo da bola.
- Isso é normal, com a minha cabeça não mexe. A opção é do novo técnico, vou estar sempre à disposição. Estou aqui para servir ao Flamengo. São coisas do futebol, não posso deixar interferir no meu trabalho e não deixo. Batalhei muito para estar aqui, vejo que estou em um bom momento. Então é ter tranquilidade - afirmou Paulo Victor, comentando também o possível acerto com Dorival Júnior - O Dorival é um cara excepcional, só trabalhou em time grande, todos os amigos que trabalharam com ele só passaram boas referências. É bom saber que o Flamengo está buscando um grande treinador.
Paulo Victor também não deixou de dar respaldo ao interino Jaime de Almeida, ressaltando que o grupo sabe que também se trata de uma oportunidade para o profissional que trabalha no clube desde outubro de 2010. Ele não esqueceu também de Renato Abreu, que perdeu a vaga na equipe para o jovem Mattheus.
- Hoje tem um comandante que é o Jaime, a gente tem de respeitar o profissional que ele é, tem bom relacionamento com todos os jogadores, está tendo uma oportunidade também. Temos de fechar com ele, que é um excelente profissional - afirmou Paulo Victor, para em seguida lembrar que, apesar da demissão de Joel Santana, a culpa dos resultados abaixo do esperado não é apenas do técnico - Não adianta jogar a culpa só no treinador, é nossa também. Claro que é melhor um treinador que fique um ou dois anos, mas no Brasil é difícil e temos de saber conviver com isso.
A proposta de jogo mais ofensiva de Jaime também não preocupa o goleiro que vê no ataque uma boa forma de defesa para a equipe.
- A partir do momento que o nosso time sai mais para o jogo o outro também tem de defender mais. Qualquer equipe que jogar contra o Flamengo não vai jogar exposta, sabe que se formos para cima, vai ter de segurar um pouco mais, então isso equilibra as coisas
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