Guilherme mostra o autógrafo de Giggs: ousadia
De um ingresso comprado errado ao autógrafo de uma das maiores lendas do futebol britânico. Guilherme Vieira e Larissa Malavazi, de Tatuí, interior de São Paulo, protagonizaram mais uma das muitas histórias inusitadas de turistas que se aventuram nos Jogos Olímpicos. Antes mesmo do sorteio oficial, o casal comprou os ingressos para os jogos do Grupo A deste domingo. Não sabiam onde seriam nem quais equipes estariam em ação. A esperança era de que fosse o Brasil, mas, no fim, o “azar” de ver Uruguai x Senegal e Grã-Bretanha x Emirados Árabes foi recompensado com uma recordação de Ryan Giggs.
Da primeira fila do lendário Wembley, Guilherme viu o time da casa fazer 3 x 1 e encaminhar a classificação para as quartas de final - além dos senegaleses baterem a Celeste por 2 x 0. A experiência, no entanto, não era suficiente e o engenheiro civil resolveu enfrentar a rígida organização inglesa para se aproximar de Ryan Giggs, que foi substituído nos minutos finais.
- Cheguei um pouco antes e fiquei colado no banco de reservas, que era bem perto do meu assento. Tudo naquele jeitinho brasileiro. A voluntária falou várias vezes: “Não pode, não pode”. Mas eu disfarcei e, no que ouvi o apito final, joguei o agasalho e a caneta em cima dele. Ele assinou, viu que era a bandeira do Brasil. Foi incrível.
A assinatura do ídolo foi o auge de um domingo que não foi ao lado da Seleção Brasileira, que venceu a Bielorrússia em Manchester, mas nem por isso foi menos marcante. Torcedor da Ponte Preta, Guilherme se mostrou impressionado com a diferença de realidade dos estádios britânicos para os brasileiros.
Casal paulista assistiu à rodada da primeira fileira de Wembley (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
- Tudo foi sensacional. Wembley é impressionante, algo que não existe no Brasil. Muito diferente da nossa realidade. Nunca vi nada igual. Todas as cadeiras são estofadas, o transporte funciona...
Perguntado se o estádio deveria ser exemplo para a Copa de 2014, o brasileiro disse que sim, mas duvidou:
- Acho que vai ficar só no sonho.
Em dois anos, a resposta será dada. Há, porém, uma certeza: Ryan Giggs não estará lá
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