27 de jul. de 2012

Vai Ser Mole, Não.


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Sim, amigos, hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou. E como vocês já devem estar cientes, nesses novos dias as alegrias serão de todos. É só querer. Mas tem que querer muito, tem que querer bagaraio, porque nosso time, lamentavelmente, esqueceu seu futebol em algum ônibus, roda de pagode ou embalo gospell. Se não fosse por aquela camisa lindona que usaram ia ser muito difícil dizer que aquele bando correndo (um pouco) em campo era o fuderoso Flamengo empalador.
Neguim gosta de crucificar Joel, mas o observador isento, que tem a capacidade de ver não apenas a árvore mas toda a floresta, não deixa de perceber que após 6 meses de trabalho árduo Joel alcançou alguns dos seus objetivos. Joel conferiu homogeneidade, equilíbrio e regularidade à equipe do Flamengo. E deixou para Dorival Jr. um time onde todos jogam igualmente mal pra cacete em todos os setores do campo. Valeu, Joel! See you in Hell, scumbag.
Mas agora temos outro treinador, com novos métodos, nova mentalidade e uma nova filosofia de trabalho. Devemos apresentar alguma melhora. Mesmo porque piorar é impossível. Ontem mesmo já rolou evolução e o time conseguiu deixar o campo sem tomar gol, o que não acontecia desde a vitória sobre o time C do Santos, no mês passado.
Falando em gol, durante a transmissão andaram estourando champagnes porque um famoso quem de um pequeno time do interior do país havia supostamente consignado o quadragésimo milésimo gol da história dos Campeonatos Brasileiros. É foda. Pra CBF contar gols o Brasileiro só vale de 1971 pra frente. Mas pra distribuir campeonatos brasileiros à vanço vale desde 1500. Por isso que essas estrelinhas da Barbie que nego borda na camisa não valem nada. Sou muito mais nosso Manto e sua estrela única, representando um Mundial que ganhamos sem precisar de convites.
Mas deixemos as platitudes históricas pra outro momento, agora o que nós precisamos é que alguém dê um jeito em nossos mulambos. Na defesa, uma tragédia em 4 atos. Léo Moura parece que só tem uma preocupação na vida: esperar a aposentadoria. Coisa que ele podia fazer fora de campo sem prejuízo para os cálculos do INSS.
Gonzalez, supostamente o melhor beque das Américas, tem duas cidadanias. E nenhuma das duas consegue cortar um cruzamento. Wellinton não merece sequer citação e o Ramon comprova que ninguém pode usar os panos de chão dos sem-drenagem, do vascu e do chorinthians na mesma encarnação sem ser severamente punido pelos deuses da bola. O cara não acerta um cruzamento.
No meio campo é aquela parada, Aírton e Ibson só são titulares por causa do salário e do nome, desde que voltaram pro Flamengo nunca jogaram bola. Os moleques Matheus, Thomas e Luiz Antônio têm futebol, mas não podemos exigir muito deles enquanto continuarem andando em tão más companhias. Apesar da aridez de raciocínio o nosso meio de campo ainda está em situação menos precária do que nosso ataque.
Um verdadeiro ataque de nervos onde Love, visivelmente amarrado num ebó dos brabos perdeu sua capacidade de meter a gordinha no filó. Agora sua especialidade é tentar passar por entre os beques como se fosse um raio-x yorubá, se jogar no chão e reclamar com os juízes fazendo cara de tadinho. O talentoso Adryan então, coitado do pivete, além do péssimo exemplo de Love só recebe coco e tijolo e está aprendendo da pior maneira possível que a vida de boleiro é dura, repleta de vicissitudes e que ninguém está imune às críticas.
Exatamente por isso repudio veementemente essa política da mordaça que alguns líderes do sofá e da internet querem impor ao torcedor do Flamengo. Nem me venham com essa conversa de que não podemos criticar o Dorival Jr. O cara tirou o vice da Segundona. Vacilo imperdoável. Pode criticar, sim.
No fim do jogo de ontem perguntaram pra ele o que achava do reforço de Adriano e ele disse que seria bom. É nessa hora que um treinador recém chegado à Gávea precisava da consultoria de um rubro-negro de 5 costados, como o Mauricio Neves (o popular Flapravaler do twitter). Se tivesse consultado o Mauricio, Dorival Jr. saberia que recorrer ao Adriano é apenas em caso de extremo desespero. Ou seja, tem que chamar o cara imediatamente.
Desde 2010 que estou sempre ouvindo e lendo que o Impera gordo, fora de forma, de ressaca e com a perna fudida é melhor que qualquer atacante do Brasil. Olha aí, Dorival, que maravilhosa oportunidade para comprovar essa popular teoria. Não acha, Nivinha?
P.S.: Voltamos a humildemente disputar o Prêmio Top Blog. Esse ano temos a possibilidade de conquistar oTETRA, repetindo nosso desempenho campeão de 2009, 2010 e 2011. A briga vai ser dura, por isso peço a você aquela forcinha e seu voto. Na coluna da direita tem o selo pra votar no Urublog. Pros preguiçosos eu coloco o link aqui também. Agradeço desde já pela moral

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